Publicidade Continue a leitura a seguir

Mais de 60% das mulheres portuguesas sofrem de uma doença crónica

Percorra a galeria e veja as doenças crónicas que mais afetam as mulheres e os homens portugueses. [Fotografias: Shutterstock]
Hipertensão - Mulheres: 26,1%; homens: 25,1%
Colesterol elevado - Mulheres: 25,7%; homens: 23,7%
Alergias - Mulheres: 18,1%; homens: 11,4%
Dor crónica - Mulheres: 13,5%; homens: 7,4%
Artrose - Mulheres: 20,6%; homens:7,3%
Depressão - Mulheres: 15,2%
Diabetes - Homens: 10,4%

Publicidade Continue a leitura a seguir

Mais de metade dos portugueses têm pelo menos uma doença crónica, uma condição que é mais frequente nas mulheres, afetando 62%. Segundo dados do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF), do Instituto Ricardo Jorge, divulgados a propósito do Dia Mundial do Doente (assinalado esta segunda-feira), 3,9 milhões de pessoas reportaram ter pelo menos uma doença crónica das citadas numa lista de 20 doenças (veja, na galeria, em cima, quais as doenças crónicas mais comuns nos portugueses).

A doença crónica é mais frequente nas mulheres (62%) do que nos homens (53,1%), nas pessoas com menos escolaridade e no grupo etário dos 65-74 anos, referem os dados do inquérito. A hipertensão arterial, o colesterol elevado e as alergias estão entre as doenças crónicas mais apontadas, em comum, por mulheres e homens.

Quase 20% dos inquiridos (19,4%) disseram ter uma doença crónica, 17% apontaram duas e 10,4% referiram três patologias crónicas. Os dados, citados pela agência Lusa, referem ainda que 5,2% pessoas sofrem de quatro doenças crónicas, 3% de cinco e 2,7% de seis patologias crónicas.

Questionados sobre se têm “alguma doença ou problema de saúde que dure há mais de seis meses ou que se espere que venha a durar mais de seis meses, mais de metade dos inquiridos (57,8%) disseram que sim.

Os indicadores apurados referem-se à população com idades entre os 25 e os 74 anos, tendo contado com a participação de 4.911 pessoas, na sua maioria em idade ativa (84,3% com idade entre os 25 e os 64 anos), cerca de três quintos (63,4%) dos quais “sem escolaridade ou com escolaridade inferior ao ensino secundário” e 11,2% desempregados.

“Este Inquérito teve como mais-valia o facto de conjugar informação colhida por entrevista direta ao indivíduo com dados de uma componente objetiva de exame físico e recolha de sangue”, afirma o INSA.

com Lusa

As doenças raras que mais afetam as mulheres

Descubra a doença que afeta as mulheres que não fazem sexo