Mais de metade dos portugueses está pouco otimista para 2023

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[Fotografia: Engin Akyurt/Pexels]

A meia-noite de 2022 para 2023 vai ser passada mais em casa e e em casa de amigos. Mesmo com as reservas de hotéis a atingirem números de 2019, os portugueses parecem querer poupar no réveillon.

De acordo com um estudo que auscultou mil portugueses de forma estratificada, em Portugal, os indivíduos ponderam gastar 83 euros, o que representa um corte de quase um quinto (22%).

E se os tempos são de contenção, eles antecipam exatamente uma tendência de pouco otimismo. De acordo com o estudo do Observador Cetelem, a maioria dos inquiridos não está otimista relativamente a 2023 e a guerra na Europa e o aumento do custo de vida com impacto no orçamento das famílias poderão estar a influenciar a forma como os portugueses perspetivam o novo ano. “Mais de metade dos inquiridos, 54%, considera que o novo ano será um ano pior. Na distribuição por cada resposta, 42% dos entrevistados considera que será um ano pior e 12% “muito pior”. Ainda assim, 24% dos portugueses inquiridos perspetiva que o novo ano será um ano melhor – 5% dos quais “muito melhor”. 17% considera que será um ano igual”, refere a nota enviada às redações.

Os mais pessimistas são os que têm 35 e 44 anos e os mais velhos, com idades compreendidas entre os 55 e os 74 anos. Os mais jovens, mais de metade dos que têm idades entre os 18 e os 24, são os que têm melhores expectativas relativamente ao próximo ano.

“No que respeita aos gastos na Passagem de Ano, os portugueses tencionam gastar em média 83 euros, menos 24 euros do que em 2021. Os mais velhos, dos 55 aos 74 anos, são os que tencionam gastar mais nas celebrações (91 euros). Já os mais jovens, com menos de 25 anos, são os que tencionam gastar menos (74 euros)”, refere o mesmo comunicado.