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Matilde Breyner: “É impossível não fazer comparações entre as gravidezes, não há um único dia que não pense na Zoe”

[Fotografia: Instagram Matilde Breyner]

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No dia em que se apontava que a primeira filha de Matilde Breyner e Tiago Felizardo, de 33 anos, nascesse, 8 de outubro, a atriz revelou a dor que é notar a inviabilidade que ainda existe em torno da perda gestacional e de como é viver uma nova gravidez após uma perda daquela dimensão.

Num texto que publicou nas redes sociais, a atriz de 39 anos, grávida novamente de uma menina, relatou que “cada dia que passa vou-me agarrando mais à ideia de que vamos ter a nossa filha nos braços. E a cada dia que passa isso torna-se mais real. Cada consulta é uma etapa ganha”. Respostas que vai procurando dar a muitos dos que perguntam como “se vive uma gravidez depois de uma perda”. “Ainda não tenho resposta”, acrescentou.

“Demorei algum tempo a conseguir gozar desta gravidez, em criar uma relação com o bebé e aceitar que sim, está tudo a correr bem, que posso sonhar com o dia em que ela vai nascer”, detalhou a atriz, referindo que “não há um dia que passe que não” se lembre da “primeira filha”, Zoe, gestação que teve de ser interrompida aos seis meses, em julho de 2022.

É impossível não fazer comparações entre as gravidezes, não há um único dia que não pense nela. Quando anunciámos que eu estava novamente grávida, em quase tudo o que se escreveu, diziam que estávamos à espera do primeiro filho. Custa tanto ler isto. Custa mesmo muito. Acho que isso é o reflexo de como a perda gestacional ainda é um assunto que precisa ser explorado e desmistificado”, alertou e pediu Matilde Breyner, lembrando a dor do “colo vazio” de tantas outras mães e pais. “Acho que a maioria dos pais de colo vazio partilham da mesma opinião, eu gosto que me perguntem coisas sobre a Zoe, gosto de falar dela, tenho saudades dela… porque os nossos filhos existiram”, sublinhou.

Uma partilha que Matilde Breyner faz neste mês de outubro por ser o “da consciencialização para a perda gestacional e neo natal, mas também o de Zoe. “Foi e sempre será a nossa primeira filha e falar sobre ela será sempre um motivo de alegria”, vincou, clarificando que este post serve “para alertar para este tema (…), para quem está a passar pelo mesmo e precisa de apoio”.