Metade dos avós pondera mudar de casa para mais perto dos netos, diz estudo

Cute little granddaughter whispering in ear telling secret to grandma
[Fotografia: Istock]

O risco de contágio obrigou à clausura de todos mas, acima de tudo, dos mais idosos, mais frágeis face a um vírus como o do covid-19. Confinamento obrigatório que obrigou ao afastamento de avós e netos. Um estudo norte-americano vem agora trazer alguma luz sobre o tempo médio em que as famílias tiveram de se olhar e abraçar à distância e o que está a mudar nas estruturas internas.

A pesquisa feita junto de dois mil seniores, já avós, americanos revela que, devido à pandemia, quase seis em cada dez (59%) passaram menos tempo com seus netos durante o ano passado. Destes, quatro em cada cinco disseram que a parte mais difícil foi não ver os netos com a frequência que normalmente veriam. Contudo, já passaram cerca de sete meses e meio que, em média, os mais velhos da família puderam ver os mais novos pela primeira vez no pós-covid-19.

Além disso, 77% das pessoas que passaram menos tempo com seus netos disseram que foi difícil não poder ver os filhos de seus filhos crescerem pessoalmente no último ano. E se o contacto individual entre cada neto foi sujeito a logística complexa ou mesmo inexistente em tempo de pandemia, 42% revelou que teve um novo neto nascido no ano passado.

Mudanças na estrutura familiar que estão a levar grande parte das pessoas a mudar os planos de fim de vida. Se não, vejamos: metade dos inquiridos (51%) está a ponderar mudar-se para perto dos netos, com mais de 1/4 (26%) a dizer que já o fez.

Alterações que talvez permitam, segundo indica o estudo OnePoll para a empresa de serviços Motel6, para compensar o tempo perdido, mas seguramente significam não voltar a arriscar a solidão e o isolamento mesmo quando já há viagens em tempo de pandemia.