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Os papéis mais emblemáticos da atriz Guida Maria

Percorra a galeria de imagens para ver fotografias da carreira da atriz Guida Maria. Fotografia de José Carlos Pratas
Nesta primeira foto, a atriz surge com Artur Semedo, em 1985, durante as filmagens do filme 'O Barão de Altamira'
Atriz durante os ensaios da peça de teatro 'Os Monólogos da Vagina', em 2009, que também contou com as atrizes Ana Brito e Cunha e São José Correia. Fotografia de Leonardo Negrão
A atriz durante a apresentação da série da RTP 'Sagrada Família', em maio de 2010, nos estúdios da cinemate, em Santo Antão do Tojal. Fotografia de Sávio Fernandes
Guida Maria com o restante elenco da peça de teatro 'Os Monólogos da Vagina', em 2009. Fotografia de Tiago Melo
Novamente na apresentação da série da RTP 'Sagrada Família', em 2010. Fotografia de Sávio Fernandes
A atriz em 2006
Novamente na peça 'Os Monólogos da Vagina'
Com o apresentador de televisão José Carlos Malato na estreia da peça 'Mais respeito que sou tua mãe', no Auditório do Casino Estoril, em 2010. Fotografia de Luís Manuel Neves
Durante as gravações da série da RTP 'Sagrada Família', em 2010. Fotografia de Jorge Amaral
Com a atriz Sofia Alves na telenovela da TVI 'Olhos de Água', em 2001
Guida Maria em 2008
Atriz em 2001. Fotografia de José Carlos Carvalho
Guida Maria em 2002. Fotografia de J. Paulo Coutinho
Ainda em 2002. Fotografia de J. Paulo Coutinho
Durante o ensaio do monólogo 'Shirley Valentine', em 1999. Fotografia de Pedro Silva
Num filme de Marsha Norman, em 1999
Guida Maria em 2003
A atriz em 2000. Fotografia de Vitor Cupertino
Nas gravações da telenovela da TVI 'Tudo Por Amor'. Fotografia de Vitor Cupertino
Durante as gravações da telenovela da TVI 'Tudo Por Amor', em 2002. Fotografia de José Carlos Pratas

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A atriz portuguesa Guida Maria morreu esta terça-feira, aos 67 anos, vítima de cancro, revelou à Lusa o encenador António Pires.

“A atriz faleceu hoje de manhã, tranquilamente durante o sono, após ter sido vítima de doença prolongada”, referiu o encenador.

O velório da mãe da também atriz Julie Sargeant realiza-se hoje, a partir da 19h00, na Basílica da Estrela, em Lisboa, e o funeral tem lugar na quarta-feira, às 15h00, para o Cemitério dos Prazeres, também na capital.

Nascida em Lisboa, em 1950, Guida Maria fez cinema, ficção em televisão, mas sobretudo teatro, tendo participado em cerca de 40 peças, entre as quais A mãe, Auto da geração humana, A casa de Bernarda Alba e, possivelmente, uma das mais conhecidas da carreira, Os monólogos da vagina.

Uma carreira recheada de sucessos

Guida Maria seguiu as passadas do pai, o ator Luís Cerqueira, e estreou-se na representação com apenas sete anos, na peça Fogo de Vista, de Ramada Curto. Mais tarde, investiu em formação na área, frequentando a Escola de Teatro do Conservatório Nacional e a American Academy of Dramatic Arts, em Nova Iorque, nos EUA.

O primeiro trabalho de grande sucesso, que a tornou reconhecida entre os portugueses, surgiu em 1962, com a peça O Milagre de Anne Sullivan. Dez anos depois viria a fazer sucesso no cinema, com o filme A Promessa, de António Macedo. Uma obra que chegou a ser premiada no Festival de Belgrado e Cartagena.

Entre 1978 e 1998 foi atriz da Companhia Residente do Teatro Nacional D. Maria II, onde participou em peças como Auto da Geração Humana, O Alfageme de Santarém, As Alegres Comadres de Windsor, A Bisbilhoteira, A Casa de Bernarda Alba, Romance de Lobos e Bodas de Fígaro.

Em televisão, estreou-se na série Uma Cidade Como a Nossa, em 1981. No currículo contou também com as séries da RTP Não és Homem não és Nada (1999), O Crime (2001) e as telenovelas da TVI Olhos de Água (2001), Tudo por Amor (2002) e Baía das Mulheres (2004).

Uma atriz “frontal” e carismática, recorda Marcelo

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou a morte da atriz, recordando o carisma, a vivacidade e o “estilo frontal” da artista, no teatro português.

Numa mensagem na página da Presidência da República, afirma que Guida Maria “contribuiu em muito” para o sucesso em Portugal da peça “Os monólogos da vagina”, de Eve Ensler, “uma afirmação política da feminilidade”, que fazia jus à personalidade da atriz.

A peça Os Monólogos da Vagina, de Eve Ensler, que esteve em exibição no Teatro Auditório do Casino do Estoril, em 2000, foi um dos trabalhos mais marcantes da sua carreira. O espetáculo tinha por base várias entrevistas que a dramaturga norte-americana fez a diversas mulheres, de diferentes estratos sociais e ideais.

Nos últimos anos, e devido à doença e falta de convites para trabalhar, a atriz deixou de aparecer com tanta regularidade no teatro e na televisão.


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CC com Lusa