Mulheres dominam nomeações ao Booker Prize 2019 e Margaret Atwood é uma delas

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Margaret Atwood [Fotografia: DR]

Margaret Atwood é uma das nomeadas ao Booker Prize de 2019, ainda que o livro The Testaments, sequela de A História de Uma Serva [The Handmaid’s Tale, no original] só chegue a 10 de setembro próximo.

A autora canadiana desta distopia que chegou à televisão e criou verdadeiro impacto está lado a lado com mais sete autoras femininas onde se incluem Luiselli, Deborah Elvie e Lucy Ellmann. Na lista está ainda Salman Rushdie com a obra Quichotte, cuja edição está aprazada para agosto.

O elenco dos 13 finalistas fica completa com o irlandês Kevin Barry (Night boat to Tangier), os britânicos John Lanchester (The wall) e Max Porter (Lanny) e o anglo-turco Elif Shafak (10 Minutes 38 Seconds in This Strange World).

A escolha foi determinada por um júri de cinco elementos e ressaltou de um universo de 151 livros publicados no reino Unido e Irlanda entre 1 de outubro de 2018 e setembro de 2019. “Há aqui nomes familiares, que escrevem no pico da sua força, há jovens escritores com uma imaginação e ousadia excecionais, há um pensamento político incisivo e perspicaz, paz e emoção. E há uma pluralidade que demonstra uma produção literária em inglês empenhada em ser global“, afirmou Gaby Wood, da Fundação Prémio Booker, em comunicado.

Os seis finalistas serão anunciados a 3 de setembro e o romance vencedor em 14 de outubro, em Londres.

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No que às mulhers diz respeito contam-se as obras My sister, the serial killer, romance de estreia da escritora anglo-nigeriana Oyinkan Braithwaite, Girl, woman, other, de Bernardine Evaristo (Reino Unido), “The man who saw everything, de Deborah Levy (Reino Unido), Ducks, newburyport, da anglo-americana Lucy Ellmann, Lost children archive, da italo-mexicana Valeria Luiselli, e Frankissstein, da britânica Jeanette Winterson.

Com um valor monetário de 55.760 mil euros, o prémio literário Booker foi criado em 1969 e é atribuído a autores de qualquer nacionalidade desde que tenham escrito uma obra em língua inglesa e publicada no Reino Unido. Em 2018, o Booker foi atribuído a Milkman, da escritora irlandesa Anna Burns.

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