Vêm aí três aulas grátis sobre saúde intestinal. Saiba onde se inscrever

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[Fotografia: Pexels/Kindle Media]

Não existem rotinas perfeitas”, salvaguarda desde logo Isabel Pedroso Silva. Porém, há margem para obter informação e fazer mexidas no quotidiano que vão alterar a saúde dos intestinos e, com isso, melhorar o bem-estar geral e evitar doenças mais complexas. “É sobre saber identificar o que funciona para o nosso corpo, sem nos prendermos a restrições desnecessárias e dietas ultrapassadas, que irão acentuar medos alimentares (aumentando o cortisol). Qualquer pessoa deve ter acesso ao conhecimento para poder tomar decisões conscientes”, invoca a nutricionista e especialista em microbiota, saúde intestinal e comportamento alimentar.

Isabel Pedroso Silva regressa, nesse sentido, a mais numa sessão de aulas gratuitas, ao abrigo da Jornada da Digestão, nas quais pretende desfazer mitos, informar e ajudar quem luta contra a inflamação do intestino e com tudo o que daí decorre. A formação vai ser online às 20.00 horas nos dias 6, 7 e 8 de fevereiro e, apesar de não terem custos, carecem de inscrição prévia, que pode ser feita aqui.

Nutricionista Isabel Pedroso Silva [Fotografia: Divulgação]
E a dias do arranque da iniciativa, a nutricionista informa, a título de exemplo que “nos países desenvolvidos, estima-se que, aproximadamente, 10% a 20% da população tenha a síndrome do intestino irritável, uma realidade em que as mulheres são duas vezes mais afetadas do que os homens”.

 

Em Portugal, apesar de não existirem dados oficiais, “as estimativas com base em estudos nacionais apontam para uma prevalência de cerca de 25 mil casos de Doença Inflamatória Intestinal (Doença de Crohn e Colite ulcerosa)”, detalha a especialista.

“Quando surge uma doença, muitos anos mais tarde,
o corpo já tinha dado sinais”

Nem sempre se valoriza uma prisão de ventre, uma má digestão, um mal-estar geral, um inchaço, mas não devia ser assim, sobretudo quando se está diante de sintomas de repetição. “Quando surge uma doença, muitos anos antes, o corpo já deu sinais que precisávamos de ter ouvido. (…) Se olhássemos para esses sinais com o olhar atento e fizéssemos mudanças no estilo de vida (comportamentos diários), estaríamos a agir na prevenção”, alerta Isabel Pedroso Silva por escrito à Delas.pt.

A nutricionista sublinha a possibilidade de os exames poderem não trazer respostas concretas, mas também alerta para o facto de a sintomotalogia ser levada em conta. “Não precisamos de esperar que a inflamação continue a aumentar até se tornar uma patologia diagnosticável”, pede.

Vincando que a perfeição não existe e que não há “vidas sob controlo”, certo é que ”se eu começar o processo de desinflamação pela alimentação, irei, gradual e eventualmente, ver melhorias significativas na minha saúde emocional, física, profissional, social”, avança a especialista em microbiota, saúde intestinal e comportamento alimentar.

7 passos para começar a melhorar a saúde intestinal

Dias antes de as aulas arrancarem, Isabel Pedroso Silva deixa algumas “mudanças de comportamento” que podem trazer melhorias. Veja-as abaixo:

Alimentação anti-inflamatória e hidratação adequada
Rotinas de refeições;
Alimentação consciente;
Sono de qualidade e melhoria da rotina noturna;
Gestão do stress, ansiedade e nervosismo;
Tratar a disbiose intestinal e a sobrecarga hepática;
Combater défices nutricionais através da suplementação adequada, se necessário.