Publicidade Continue a leitura a seguir

Nice: a mensagem de uma mãe que esteve três horas sem saber da filha

Ross e Carole Cowan estiveram incontactáveis nas horas seguintes ao atentado. Os amigos ficaram desesperados e escreveram um apelo num Facebook. Foram encontrados com vida e já regressaram a casa.
Marino Luisa, que estava na Suíça quando os ataques aconteceram, esteve três horas sem saber da filha. A criança estava em Nice com a avó. Veja nesta galeria de imagens outras histórias de sobreviventes à tragédia
Débora Rosendahl, uma jornalista brasileira de 28 anos, estava no local do ataque
O brasileiro Cesar Pesqueiro mora em Nice, com a família, e relatou os momentos de terror no Facebook
Jornalista francês Damien Allemand também avisou a família e os amigos através das redes sociais
Os pais desta bebé perderam-na durante o ataque em Nice, mas recuperaram-na através do Facebook. Mais uma história com um final feliz
A norte-americana Kristen Crouch teve de ativar o Centro de Segurança do Facebook por duas vezes este mês. Também estava em Dallas quando se deu o ataque contra agentes da polícia
A australiana Kim Headland foi forçada a saltar para um toldo para não ser atropelada pelo camião

Publicidade Continue a leitura a seguir

Luisa Marino, que vive na Suíça, esteve várias horas sem saber da sua filha, a pequena Lile, que estava em Nice com a avó, depois de surgirem as primeiras notícias do ataque com um camião que fez 84 vítimas mortais e deixou 202 pessoas feridas, 52 das quais em estado muito grave.

Há várias pessoas que também continuam desaparecidas e as redes sociais têm servido para familiares e amigos tentarem saber do seu paradeiro. Foi o caso de Luisa Marino, que postou uma mensagem no Twitter.

Esta mãe acabou por encontrar a filha e, desfeito o susto, deixou uma mensagem de esperança na sua página do Facebook, lembrando que não se deve ceder ao medo, nem à intolerância.

“Passei três horas esta noite sem saber se a minha filha estava viva”, escreveu Luisa Marino, referindo que enquanto estava à procura, além de mensagens da família também recebeu muitas de desconhecidos.

Na sua mensagem, diz ainda que, apesar deste ataque, a ideia que quer passar à filha não é a de rancor nem de intolerância. “(…) Vou continuar a acreditar na humanidade, no amor e vou continuar a dizer à Lile que a diferença é uma riqueza”, conclui.

Imagem de destaque: Facebook Oficial de Luisa Marino


Leia também: Nice: Histórias de sobrevivência no meio da tragédia