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Nove razões que explicam o vício do telemóvel

Nomofobia: a fobia de ficar sem telemóvel. Confira na fotogaleria as nove razões que nos levam a depender do nosso smartphone.
1 - Somos viciados em novidades: sabe o frio na barriga no início da relação? Pois bem, as aplicações e os telemóveis são desenhados para nos dar sempre algo novo. E nós adoramos isso.
2 - Somos crianças pequenas: somos como as crianças à procura da próxima recompensa. Gostamos de tocar no telemóvel sem saber se isso nos trará algo bom ou mau... ainda assim, a curiosidade leva-nos sempre a mais uma espreitadela na tela.
3 - Odiamos sentir-nos ansiosos: hoje em dia até num grupo de amigos todos estão agarrados ao telemóvel. Para além disso, odiamos "ficar de fora" de algum evento, por isso ficamos ansiosos de cada vez que ficamos sem o telemóvel. Temos medo de estar a perder alguma notificação.
4 - Queremos ser amados: Quer pelos gostos nas nossas fotografias ou pela mensagem de um amigo virtual, a verdade é que o telemóvel e a Internet nos dão as armas necessárias para estarmos sempre ligados a tudo e a todos.
5 - Adoramos a imprevisibilidade: o que nos cativa é a ideia de que algo de novo pode acontecer a qualquer momento. E o facto de estarmos sempre online, ligados a tudo e todos, faz-nos querer sempre saber o que vem a seguir.
6 - Somos preguiçosos: está a ver o Youtube que passa automaticamente para a música seguinte? É para garantir que continuamos lá, mesmo sem ter que fazer mais nada para isso acontecer.
7 - Gostamos de ser flocos de neve únicos: nós gostamos de nos sentir especiais, e para isso existem mil e uma aplicações diferentes e muitas delas permitem personalização. Assim podemos mostrar-nos únicas no nosso design.
8 - Gostamos de nos auto medicar: procuramos no telemóvel até a forma de nos deixarmos de sentir mal. Queremos ter sempre respostas para tudo e não queremos esperar um mês pela consulta.
9 - Receamos a nossa própria mente: o telemóvel dá-nos uma arma poderosa - nunca ficarmos sozinhas connosco mesmas.

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Sabia que o vício de passar horas ao telemóvel e a fobia de passar um dia sem ele já são consideradas uma doença? E tem nome: Nomofobia.

O termo não é para aquelas pessoas que ficam tristes ou ligeiramente irritadas quando a bateria do seu telemóvel acaba. É mesmo para aqueles casos extremos em que a pessoa fica quase sem ar quando não tem o seu aparelho por perto. E, acredite, não é assim tão difícil ser dependente do seu smartphone, mesmo nas mais pequenas coisas.

Afinal de contas, um único aparelho torna-se no nosso DJ privado, meteorologista infalível, agenda que nunca falha ou mesmo no personal trainer que precisamos nos nossos treinos.

A pensar neste dilema, a jornalista Catherine Price escreveu um livro, editado pela Arena, com um plano de 30 dias para “recuperar a sua vida” e deixar de ser dependente deste pequeno aparelho eletrónico.

Será que o telemóvel é o seu vício?

Se a dúvida já nasceu na sua cabeça, pode sempre fazer o teste «Smartphone Compulsion Test», desenvolvido por David Greenfield e saber o veredito final.

Não desespere se o resultado final lhe disser que tem que ir ao psiquiatra. Até porque a única forma de isso não acontecer era mesmo não ter, de todo, um smartphone. Em todo o caso, se a resposta ao seu teste for afirmativa, o mais vantajoso é tentar perceber quais as razões da sua dependência.

Percorra a fotogaleria e desvende os nove fatores que influenciam o nosso nível de dopamina – hormona do prazer, dependência e euforia – o que nos torna viciados no nosso smartphone, segundo a autora.