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O que é o feminismo de Barack Obama?

Percorra a galeria de imagens para conhecer algumas das mulheres que têm feito parte da vida do Presidente norte-americano. Nesta primeira foto, Barack Obama ao lado da mulher, Michelle Obama. Fotografia de Mary F. Calvert/Reuters
Obama saúda uma mulher que assistiu ao seu discurso na convenção de Veteranos Americanos Deficientes. Fotografia de Pete Souza
Presidente norte-americano a abraçar Hillary Clinton, a democrata que está na corrida à presidência dos EUA. Fotografia de Jim Young/Reuters
Barack Obama abraça Eliana Pinckney e a irmã mais nova desta, Malana Pinckney, filhas do reverendo Clementa Pinckney que foi assassinado num tiroteio na igreja de Charleston, em 2015. Fotografia de Pete Souza
Procuradora-geral Loretta Lynch ouve Obama falar à imprensa durante uma reunião no Salão Oval da Casa Branca. Fotografia de Carlos Barria/Reuters
Presidente norte-americano com Nguyen Thi Kim Ngan, presidente da Assembleia Nacional da República Socialista do Vietname. Fotografia de Pete Souza
Barack Obama cumprimenta uma marinheira da Marinha dos EUA. Fotografia de Jonathan Ernst/Reuters
Obama aperta a mão à chanceler alemã Angela Merkel enquanto esta experimenta uns óculos de realidade virtual numa feira na Alemanha. Fotografia de Pete Souza
Presidente norte-americano congratula a sua filha, Malia, durante a celebração do seu aniversário na Casa Branca. Fotografia de Yuri Gripas/Reuters
Presidente norte-americano com a sua outra filha, Sasha
Barack Obama abraça Kemba Smith, uma mulher que foi condenada a 24 anos e meio de prisão por tráfico de droga. Estava envolvida com um traficante de droga, que abusou fisicamente e mentalmente dela. Deu à luz um filho na prisão. Foi libertada mais tarde, quando o Presidente Clinton lhe deu ordem de clemência
Obama com a mãe, Stanley Ann Dunham

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Barack Obama, o presidente dos Estados Unidos da América, escreveu um texto sobre o feminismo que todos homens deviam ler… bom, e todas as mulheres, também. Publicado na revista Glamour, o texto mostra o lado encantador de Barack Obama – a forma como ele adora e as filhas e a mulher transparece em todos os parágrafos do texto. Diz ele que:

“Uma das coisas que me faz ser otimista em relação a elas [às filhas] é que este é um tempo extraordinário para ser mulher. O progresso que tivemos nos últimos 100 anos, nos 50 anos e, sim, nos últimos oito anos tornou a vida das minhas filhas significativamente melhor e no futuro a vida das minhas netas. E digo isto não apenas enquanto Presidente mas enquanto feminista também”

Depois Obama elogia o presente – quando metade da força de trabalho americana é feminina, quando se encontram mulheres líderes em todos os setores de atividade, quando as mulheres têm liberdade de fazer o que quiserem com o corpo, os estudos, as carreiras e acrescenta:

“Cada vez mais, sozinhas ou casadas [as mulheres] são financeiramente independentes.”

Estas são as razões que o Presidente dos EUA aponta para que não se menospreze o que foi conseguido e para que se siga em frente no trabalho que ainda é preciso fazer para chegar à igualdade. No campo da política, Barack defende a necessidade de intervenção no salário igual para trabalho igual e nos direitos reprodutivos.

No campo mais pessoal Barack recomenda que as diferenças educacionais se esbatam: “Temos de parar com a atitude de criar as nossas raparigas para serem reservadas e os rapazes para serem assertivos, de criticar as raparigas por dizerem o que pensam e os rapazes por chorarem.

Barack assume que a veia feminista, a herdou da mãe, e aponta a mulher, as filhas e a congresista Shirley Chisholm como heroínas. Refere as eleições de novembro como um ponto histórico prestes a acontecer e conclui com o que, para ele, é o feminismo:

“É isto que o feminismo do século XXI é: a ideia de que quando toda a gente é igual, somos todos mais livres”