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Para quem está no ensino profissional, é assim que se entra na Faculdade

Tal como o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, afirmou, o Ensino Superior garante aos jovens melhores empregos e, por isso, deveria ser mais acessível a todos. Mostramos alguns dos empregos onde se ganha mais após sair da Universidade.
Gerente de contas: é responsável pelo atendimento de determinados clientes de uma empresa. Recebe, em média, 34 mil euros por ano
Engenheiro de software: é responsável por desenvolver os sistemas de software das empresas. Recebe, em média, 55 mil euros por ano
Analista de negócios: procura as melhores oportunidades de negócio, analisa tendências, cria novos produtos e recria produtos existentes. Está sempre preocupado em encontrar novos caminhos para a empresa. Recebe, em média, 41 mil euros por ano
Responsável pelo serviço de apoio ao cliente: trata do atendimento ao cliente de uma determinada empresa. Recebe, em média, 24 mil euros por ano
Assistente administrativo: presta apoio na área de gestão de empresas, focando-se especialmente na área da administração financeira, processos operacionais e logística. Recebe, em média, 27 mil euros por ano
Recrutador: especialista em procurar profissionais talentosos numa determinada área. Recebe, em média, 27 mil euros por ano
Consultor: resolve as necessidades dos clientes e é um excelente negociador. Recebe, em média, 50 mil euros por ano
Analista bancário: colabora no processo de análise de clientes de um banco e mantém uma estreita ligação com os diversos departamentos da empresa. Recebe, em média, 59 mil euros por ano
Designer gráfico: programa, projeta e organiza vários elementos com o objetivo de produzir imagens destinadas a comunicar mensagens específicas a determinados grupos
Staff accountant: trata das finanças e do departamento de contabilidade. Recebe, em média, 34 mil euros por ano

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Quem está neste momento no ensino profissional, já não terá de fazer exames adicionais para conseguir ingressar no Ensino Superior. A alteração do acesso à faculdade, para os alunos com origem nos cursos variados profissionais, por concursos locais nas instituições, não vai obrigar a exames adicionais e deve ter apenas por base as notas e competências adquiridas pelos alunos.

A garantia foi deixada pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, no parlamento, durante uma audição regimental na comissão de educação e ciência, na qual disse aos deputados que o Governo, “em diálogo com as instituições e após discussão com o conselho nacional do ensino superior”, está a “conceber uma 3.ª via” de acesso ao ensino superior para estes alunos – para além do concurso nacional de acesso, que obriga a exames nacionais a disciplinas fora dos seus currículos, e dos cursos superiores profissionais.

“Mas não é para ter mais provas, foi essa a grande inovação face ao sistema que esteve em discussão e que os próprios institutos politécnicos solicitaram que não fosse posto em prática. É fazer concursos locais usando apenas as aptidões, as competências e as notas que eles têm no seu percurso profissional à semelhança do que se passa com os alunos do científico humanístico, que não fazem mais nenhum exame. São os seus exames na via científica e humanística que lhes dão acesso ao ensino superior“, disse Manuel Heitor aos deputados.

Os concursos locais terão ainda que ser registados na Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) e só depois serão definidas as vagas alocadas em cada instituição, que, segundo explicou o ministro à Lusa à saída da audição, deverão ser fixadas em 10% a 15% do total de vagas no concurso nacional de acesso, mas o processo de decisão só deve ficar fechado em meados de maio.

Percorra a galeria de imagens acima e veja alguns dos empregos que pagam melhor após sairmos da Universidade.

E se não houvesse propinas na Faculdade?

Desigualdade salarial começa na escolha do curso