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Feminismo do Porto vai marchar pelas ruas em Março

Em Buenos Aires, Argentina, as mulheres concentraram-se em frente à embaixada dos EUA, com cartazes anti-Trump. (Fotografia: REUTERS/Marcos Brindicci)
As Portas de Brandemburgo, em Berlim, enquadraram a marcha de solidariedade das alemãs com a iniciativa que uniu mulheres de todo o mundo. (Fotografia: REUTERS/Hannibal Hanschke)
Imagem da manifestação em Berlim (Fotografia: REUTERS/Hannibal Hanschke)
Na capital alemã, uma mulher cobre a cabeça com uma bandeira americana, enquanto o carrinho dos filhos sustenta um cartaz onde se lê: "Os nossos corpos, as nossas mentes, o nosso poder". (Fotografia: REUTERS/Hannibal Hanschke)
A Marcha das Mulheres também chegou a Zagreb, na Croácia, e lembrou os direitos das mulheres, mas igualmente as minorias e a questão das alterações climáticas. (Fotografia: REUTERS/Antonio Bronic)
Madrid também se juntou à iniciativa global Women's March (Fotografia: REUTERS/Javier Barbancho)
A Trafalgar Square, em Londres, encheu-se de gente que aderiu à Women March para protestar contra Trump e as ideias que defende. (Fotografia:REUTERS/Neil Hall)
Uma mulher, na marcha de Londres, transforma o slogan de Trump em "tornar as mulheres grandes outra vez". (Fotografia: REUTERS/Neil Hall)
A marcha chegou também a Bombaim, na Índia. (Fotografia: REUTERS/Shailesh Andrade)
Noutra cidade indiana, uma mulher exibe um cartaz onde se lê: "Não há desculpas para ficara calado". (Fotografia: REUTERS/Amit Dave)
Em Londres, algumas mulheres lembraram a luta das sufragistas. (Fotografia: REUTERS/Neil Hall)
Imagem panorâmica da marcha de Londres. (Fotografia: REUTERS/Neil Hall)
Em Dublin, na Irlanda, as mulheres também saíram à rua para aderir à iniciativa da Women's March. (Fotografia: REUTERS/Clodagh Kilcoyne)
Em Estocolmo, Suécia, os manifestantes levaram cartazes com a iconografia surgida nos últimos dias para assinalar a marcha de protesto. (Fotografia: TT News Agency/Pontus Lundahl via REUTERS)
A Marcha das Mulheres na capital sueca. (Fotografia: TT News Agency/Pontus Lundahl via REUTERS)
As mulheres percorreram as ruas da capital irlandesa, em solidariedade com as mulheres americanas. (Fotografia: REUTERS/Clodagh Kilcoyne)
As parisienses reuniram-se junto à Torre Effeil (Fotografia: REUTERS/Jacky Naegelen)
Democracia, paz, resistência, feminismo foram algumas das palvras de ordem na marcha de França e um pouco por todo o mundo.(Fotografia: REUTERS/Jacky Naegelen)
Nem o frio nórdico desmobilizou as norueguesas, que se quiseram associar à iniciativa, reunindo-se em Oslo, a capital do país. (Fotografia: NTB Scanpix/Stian Lysberg Solum via REUTERS)
Uma multidão reuniu-se em Washington, a cidade onde decorreu o protesto principal contra Donald Trump e as ideias políticas que tem defendido contra as mulheres, os imigrantes e as minorias (Fotgrafia: REUTERS/Shannon Stapleton)
As piadas e os preconceitos de Trump "viraram-se" contra o próprio nos cartazes da marcha Londres (Fotografia: REUTERS/Neil Hall)
Uma multidão pintou Washington de cor-de-rosa (Fotografia: REUTERS/Shannon Stapleton)
Pormenor da Marcha das Mulheres de Washington (Fotografia: REUTERS/Shannon Stapleton)
Em África, a capital do Quénia também integrou mais de uma centena de cidades que por todo o mundo marcharam contra Trump.(Fotografia: REUTERS/Thomas Mukoya)
Lisboa não foi exeção e também se juntou, com a sua marcha, aos outros países que se solidarizaram com a iniciativa americana. (Fotografia: REUTERS/Rafael Marchante)
Cartazes da marcha de Lisboa, que juntou mais de 100 pessoas junto à embaixada americana (Fotografia: REUTERS/Rafael Marchante)

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As marchas que pelo mundo fora uniram as mulheres americanas contra o recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tiveram também repercussão em Portugal. E a plataforma ‘Parar o Machismo|Construir a Igualdade’, organizou, em janeiro, a face portuguesa, ‘Marcha das Mulheres#NãoSejasTrump’ para se associar ao protesto mundial convocado pela Women’s March. Agora, a mesma Plataforma vai organizar uma marcha em Março do próximo ano, para lutar contra o machismo.


Na fotogaleria, em cima, pode ver ou rever imagens das manifestações que se realizaram em cidades de todo o mundo, no início deste ano.


Agora, a ideia é replicar, em Portugal, os encontros que já acontecem anualmente, desde a década de 1980, em diferentes países da América Latina. “Os Encuentros feministas de Latinoamérica y del Caribe ( 1º 1982), os Encontros de Mulheres na Argentina (1º 1986), os Encuentro de Mujeres Negras Latinoamericanas y del Caribe ( 1º 1995), o Encontro de Mulheres no Uruguai (1º em 2017), entre outros”, exemplifica a plataforma, num comunicado que visa juntar mulheres de diferentes cidades para participarem na organização daquele encontro.

O objetivo, referem, é a “criação de um encontro de mulheres interseccional, horizontal, autónomo, democrático e auto gestionado” aberto também “a mulheres trans e cis”, à semelhança do que já tinha acontecido na organização da manifestação de janeiro passado.

Chama-se Marcha das Mulheres “pelas circunstâncias em que surgiu e porque, de facto, foram as mulheres quem tomou a dianteira”, mas desde o início que é também “interseccional como se pode ler no seu manifesto, isto é, procura juntar várias lutas, porque todas são importantes e acabam por se cruzar”, explicou na altura ao Delas.pt, Andrea Peniche, uma das organizadoras do protesto, que procurou chamar a atenção também para o problema do assédio sexual.

Para preparar a iniciativa de março de 2018, a rede de ativistas feministas realiza uma assembleia, no Porto, próximo dia 26 de novembro, entre as 15h e as 19h.

Mulheres do mundo marcham contra Trump