1) Stevie Wonder, “Talking Book”
2) Chambers Brothers, “The Time Has Come”
4) Swan Silvertones, “Inspirational Gospel Classics”
5) Missing Persons, “The Best Of Missing Persons”
Foi a 16 de abril, poucos antes de morrer, que Prince se abasteceu de discos pela última vez na Electric Fetus – provavelmente não terá voltado a fazer compras desta natureza depois desse sábado, que coincidiu com o Record Store Day e do elenco de peso anterior.
E como há imagens que valem tanto como uma promissora playlist, nada como rever o artista na imagem partilhada por Ana Moura na sua conta de Instagram. Captado por Mark Welz, o momento recupera essa visita dos músicos meses antes, em fevereiro de 2016, à mesma loja em Minneapolis, a terra natal da eterna voz de “Purple Rain” – cujo derradeiro tweet foi aliás sobre aquela que é considerada uma das melhores catedrais da música indie no estado do Minnesota.
https://www.instagram.com/p/BpAEWNeBv-T/
Foi aliás sobre a Electric Fetus o último tweet do músico, como recordou a fadista na legenda que acompanha a foto naquela que
Na partilha original, efetuada na conta The Purple Stream (dedicada ao legado do músico e repescada por Ana Moura), é possível saber um pouco mais sobre o autor da imagem e recuar até esse dia 2 de fevereiro, quando a meteorologia anunciava um nevão capaz de paralisar a cidade. Contas feitas, “a tempestade foi algo bem menor que o esperado” mas, ainda assim, se o frio fosse uma banda sonora infernizaria os ouvidos, razão para Mark se refugiar temporariamente numa loja de discos – e para concluir que a fadista portuguesa provavelmente trabalharia com a lenda da cidade. “Havia três pessoas. Prince, a sua assistente, e eu”. E empregados, claro, que “faziam de conta que aquilo era só mais um dia como os outros”.
Mas não era [já começou a escutar as faixas lá de cima? Força]
Welsz pôs diferentes hipóteses em cima da mesa para abordar a estrela, qualquer uma pior que a outra, incluindo as clássicas e gastas bengalas “adoro o seu trabalho” ou “posso tirar uma foto consigo?”. “Quando a sua assistente comprou os seus discos e se iam preparar para abandonar a loja, decidi apenas agradecer-lhe por tudo que fizera por Minneapolis”, a que se seguiu a resposta do músico: “Cool. Obrigado”. E Mark sacou uma foto à revelia. “É má onda, mas nunca se sabe o dia de amanhã”.
Ana Moura “extremamente honrada” por integrar história do Hard Rock Café
