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Quase um terço das mulheres já fez sexo por pressão do parceiro

Percorra a galeria e fique a conhecer as principais conclusões do estudo que auscultou 1200 estudantes universitários norte-americanos. [Fotografias: Shutterstock]
45% dos homens espera ter sexo vaginal se forem com uma parceira para casa após uma festa.
Comparativamente, 31% das mulheres espera semelhante desfecho. Ou seja, regista-se uma diferença de 14%.
Todos os grupos socioeconómicos analisados demonstraram, com maior ou menor incidência, disparidade de expectativas.
24% dos homens concorda que, “frequentemente, as mulheres têm de ser convencidas a fazer sexo”.
31% das mulheres vive episódios de sexo não desejado porque a outra pessoa insistiu - de forma persistente e mesmo após resposta negativa - para terem relações.
Mais de 1/4 dos homens (28%) considera que muitas das acusações de violação têm lugar de pois de a mulher se ter arrependido de ter feito sexo. Portanto, desacredita-as!
16% dos inquiridos considera que se ambas as pessoas “estão embriagadas, então não pode ser considerado agressão sexual”.
60% dos homens relatou conhecer, numa festa, pessoas tão desesperadas e determinadas em ter sexo que ignoravam, davam pouca relevância, ao parceiro que encontrassem.
Nas mulheres, a percentagem que também acha isso é muito alta. É de praticamente metade (49%)

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Homens e mulheres têm expectativas diferentes em relação ao sexo e isso é só a parte simples do problema. Mas já lá vamos. Uma startup norte-americana de saúde sexual fez um estudo com cerca de 1200 estudantes universitários, com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos, no sentido de perceber que expectativas têm o sexo feminino e o masculino relativamente a encontros a dois.

Mas os objetivos são mais amplos e passam por perceber como informar universitários sobre a questão da violação e prepará-los para identificar e lidar com casos de assédio e agressão sexuais. (Na galeria acima encontrará estas e outras conclusões do estudo e que devem ser analisadas.)

O inquérito levado a cabo pela companhia Confi traz níveis percentuais que devem fazer pensar. Quase um terço das mulheres inquiridas admitiu ter feito sexo depois de ter dito não queria e de terem demonstrado falta de interesse. Ainda assim, acabaram por se envolver sexualmente devido à persistência do homem.

Por um lado, o estudo indica que mais do um quarto dos homens crê que as mulheres apresentam queixa por agressão sexual apenas porque se arrependeram do episódio de sexo. Quase dois em cada dez homens inquiridos acreditam que o facto de estarem ambos embriagados é desculpa para não ser considerado agressão sexual.

E, se esta investigação daquela companhia criada na Harvard Business School acaba por trazer alguma luz em torno do que é diferente nas expectativas quando se convida homens e mulheres, como nos filmes, “para subir e beber um copo”, também mostra que o empoderamento sexual ainda não chegou às universidades americanas.

Imagem de destaque: Shutterstock

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