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Rainha Máxima dos Países Baixos faz 50 anos. Eis as marcas de estilo

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Cada vez mais a monarquia sabe como conjugar o glamour com a simplicidade, fazer apologia às grandes casas de alta costura acomodando-a com a indústria nacional. A Rainha Máxima dos Países Baixos é – a par com a rainha Letizia de Espanha e com a duquesa de Cambridge, Kate Middleton – exemplo disso.

No dia em que completa 50 anos, esta segunda-feira, 17 de maio, o Delas.pt lança um olhar retrospetivo para a mulher do príncipe Guilherme e para o seu estilo.

Maxima Zorreguieta Cerruti nasceu em Buenos Aires, na Argentina e é filha do político Jorge Zorreguieta e de um segundo casamento deste com María del Carmen Cerruti.

Origens que criaram celeuma nos Países Baixos uma vez que a noiva era filha de um ex-ministro da agricultura da ditadura militar argentina (1976-1983). O casamento foi aprovado pelo parlamento, mas os pais da noiva não compareceram ao enlace.

Em 2001 e cerca de um ano antes de subir ao altar, ela foi naturalizada mas sob protestos por nunca antes ter sido entregue a cidadania em tão pouco tempo. A tudo isto, acrescia o facto de ela ser católica e o príncipe protestante. Porém, Máxima acordou educar as filhas na religião do herdeiro ao trono.

Fotosessie Koninlijkhuis Robin Utrecht Fotografie

A prova de que a polémica há muito tem estado sanada, certo é que quando Jorge Zorreguieta morreu, em 2017, e a família real neerlandesa compareceu às cerimónias fúnebres.

De Sevilha a Nova Iorque

Foi em Espanha, mais concretamente em Sevilha, que Maxima e Guilherme se conheceram, sabendo só mais tarde que era um principe.

Voltaram a encontrar-se posteriormente em Nova Iorque, onde a agora rainha trabalhava para o Deutshe Bank. Recorde-se que Máxima formou-se em Economia, ainda na Argentina, em 1995. Enquanto estudou trabalhou em empresas dedicadas a software para mercados financeiros.

Em 2013, aquando da entronização dos príncipes, o especialista português em monarquia José Bouza Serrano concluía que as casas reais europeias estavam todas “mal casadas”, mas mais por via da plebeização. “A experiência, até agora, com as rainhas Beatriz da Holanda, e agora Máxima, com Margarida da Dinamarca, com Isabel II em Inglaterra, tem mostrado monarcas que se distinguem pela sua capacidade e prestígio, pela faculdade que têm de se renovarem para manter o poder. Mas essa é uma perspetiva muito interessante porque, daqui a 30 anos, Espanha, Bélgica, Noruega, Suécia e Holanda terão rainhas e príncipes consortes”, afirmou em entrevista ao Delas.pt.

Os reis Guilherme-Alexandre e Máxima têm três filhas: Catarina Amália, de 17 anos, Alexia, com 15 e Ariana, com 14.

Fiel às suas origens, a rainha Máxima tem pugnado pela literacia financeira e empreendedorismo como forma de reduzir e escapar à pobreza e tem sido voz ativa no mundo, e pela mão da ONU, nessa sua missão.

Veja abaixo algumas imagens da rainha e que têm sido divulgadas pela Casa Real dos Países Baixos.