
É difícil fazer uma entrevista a Simone de Oliveira. Mulher de muitas facetas e vida longa – faz no próximo ano 80 anos –, pública e documentada, em entrevistas e coscuvilhices… Simone tem até já uma biografia em livro, Força de Viver (edições Matéria Prima). Mas a sua gargalhada forte, aberta, tira nervos a qualquer entrevistador.
Isso e o sentido de humor, espicaçado pela flûte de espumante da longa carta do restaurante JNcQUOI, onde decorre a entrevista/almoço, na sala que Simone bem conhece, o antigo foyer do Teatro Tivoli. Tudo é pretexto para ativar a memória numa mulher com tanta.
Ali entrou Simone como repórter para cobrir um Festival da Canção, quando teve essa profissão depois de ter perdido a voz. Vai voltar àquele teatro a partir de 23 de setembro, no desafio que lhe foi colocado pelo autor Tiago Torres da Silva e pela produtora UAU. Um musical que será a sua biografia, em vida, em que cantará as suas canções e será ela própria.
Vai estrear um espetáculo biográfico. Não podia ser feito sem a Simone, pois não?
Quando o Tiago Torres da Silva lhe propôs, o Paulo Dias, da UAU [a produtora] perguntou isso: é com ela ou sem ela? É com ela! Então está bem. Não, não era a mesma coisa… Uma biografia com a pessoa viva: aleluia, corações ao alto!
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Imagem de destaque: Global Imagens