Aos 54 anos, Sofia Nicholson mantém uma forma física assinalável. Apesar das intensas gravações da novela, a atriz sente-se com energia. “Desde os meus 50 anos que tenho tido um bocadinho mais cuidado comigo, porque gosto muito de comer e a idade não perdoa”, diz.
“Houve mudanças hormonais: os calores repentinos não são propriamente agradáveis, acordar a meio da noite também não é simpático, assim como as insónias, mas há que saber combater isso e neste aspeto o que faço é muito importante”. Por isso, Sofia Nicholson revela os truques que a ajudam a manter o equilíbrio. “Faço ioga, caminhadas até Cascais, faço o meu boxe, que é ótimo para descarregar energias e é um trabalho que puxa pelo cabedal”.
“Sou uma pessoa que precisa da sua descarga de energia. O ioga trabalha muito em termos de centro, de respiração, concentração, o boxe é muito mais cardiovascular, o que permite descarregar as energias e é aqui que ganho o meu balanço”, afirma. “Sempre fui muito atlética em relação a todos os desportos, sempre houve uma parte mais intensa e outra mais calma, como dança ou pilates”, acrescenta a atriz.
O trabalho mais recente da artista é a “Filó”, da novela “Cacau”, o que a levou ao Brasil. “Nos ‘Olhos de Água’ tinha ido a Moçambique e agora soube muito bem ir ao Brasil. Foi muito intenso porque tínhamos muita coisa para fazer, saíamos muito cedo do hotel. Houve um dia em que saímos às três da manhã, mas normalmente era às cinco, para apanhar o nascer do sol, para termos luz, porque lá a luz acaba cedo”, recorda, para lembrar os tempos de descanso.
“Houve tempo para fazer um pouco de turismo, aliás isso foi uma coisa que foi um bocadinho consensual com a produção da novela, já que estávamos ali íamos aproveitar, portanto optámos por dormir pouco para podermos usufruir de Itacaré, do ambiente e dos sambas. Fomos a rodas de samba no meio na rua, são coisas espontâneas”.
“O Brasil vive muito de sentidos. A todos os níveis, na música, na comida, nos cheiros, acho que isto vai transparecer na novela, os telespetadores vão mesmo sentir o que desperta”, conclui Sofia Nicholson.
Rui Pedro Pereira