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Todos os mitos e verdades sobre implantes mamários

Percorra a galeria de imagens e fique a saber o que é mito e o que é verdade sobre aumento mamário. [Fotografias: Shutterstock]
Os seios com implantes são diferentes ao toque – meio mito, meia verdade Os avanços da cirurgia plástica e dos implantes mamários permitem obter resultados perfeitamente naturais, mas com a colocação de implantes mamários a mama sofre alterações (fica mais firme e tonificada). Quando são colocados os implantes adequados às características físicas da mulher, a sensação ao toque é muito parecida ao de uma mama natural.
É possível 'experimentar' diferentes tamanhos de implantes antes de se optar por um - Verdade Na primeira consulta a paciente pode 'experimentar' vários tamanhos de implantes mamários e ver com qual se sente mais confortável. Como? É feita uma simulação com o Vectra 3D XT, o que permite ver o resultado possível de atingir com diferentes tamanhos e formatos.
Os implantes mamários vão manter o peito sempre firme - Mito Colocar uma prótese mamária não significa que o peito não vá sofrer alterações ao longo da vida. O processo natural de envelhecimento, as oscilações de peso e a gravidez, podem causar o descaimento do peito levando a mulher a recorrer a uma cirurgia de correção (levantamento mamário, sendo por norma também substituídos os implantes).
Colocar implantes mamários pode levar à perda de sensibilidade nos mamilos – Verdade É uma das complicações mais comuns, mas na maioria dos casos é temporária: pode-se demorar até seis meses (ou mais) a recuperar completamente a sensibilidade e raramente se torna algo permanente. Além disso, é mais comum sofrer de hipersensibilidade nos mamilos do que de dormência. O tamanho dos implantes e o local da incisão são determinantes na preservação da sensibilidade mamária: quanto maior o tamanho dos implantes, maior o risco de perda de sensibilidade.
É possível mover gordura de outra parte do corpo para o peito – Verdade Sim é, trata-se de um aumento mamário com enxerto de gordura da própria paciente (lipofilling), aumentando-se o peito de forma totalmente natural, sem risco de rejeição e sem colocação de implantes. É ideal para quem desejar um resultado muito natural, no entanto não permite um aumento tão significativo como com a aplicação de implantes e podem ser necessárias várias sessões de lipofilling até atingir o resultado desejado.
O implante pode rebentar – meio mito, meia verdade A constante evolução e aperfeiçoamento dos implantes faz com que os casos de rutura sejam raros e quando acontecem, resultam sobretudo de traumatismos. As próteses são elásticas, resistentes e dificilmente se rompem. Além disso, são feitas de gel coeso para que em caso de rutura, não exista migração do gel para o exterior.
Existem exercícios físicos proibidos a quem coloca implantes mamários – Mito Não há exercícios proibidos, mas é importante respeitar o período de recuperação. No primeiro mês é de evitar, sobretudo aqueles que envolvam esforço na região do tórax e braços, mas após quatro semanas podem-se iniciar as atividades físicas de forma gradual. Nas pacientes em que as próteses foram colocadas atrás do músculo (submuscular), as restrições poderão ser por um tempo maior.
Aumentar o peito pode comprometer a capacidade de amamentar no futuro – Mito Os implantes mamários não interferem na capacidade de amamentação, desde que o cirurgião plástico recorra a técnicas que não interfiram com os ductos, ou seja, os canais que permitem a passagem do leite. Com uma incisão que permita colocar o implante pela parte de trás da mama não existe qualquer contacto com a glândula mamária e, assim, preserva-se a capacidade de produção de leite e amamentação.
Implantes mamários podem interferir com a qualidade e o sabor do leite materno – Mito Os implantes mamários em nada interferem com o sabor, nem com a qualidade de leite produzida. O interior dos implantes é composto por um gel coeso que, em caso de rotura, não há risco de migração para o exterior da prótese.
Colocar implantes pode comprometer o rastreio de cancro da mama no futuro – Mito A mamoplastia de aumento não impede o rastreio de cancro de mama. Mas tal como quem não tem implantes é importante que a mulher continue a realizar a auto-palpação e a fazer exames de rastreio – mamografia e ecografia mamária.
Aumentar o peito vai trazer dores de costas – Mito A mamoplastia de aumento não deve trazer dores de costas ou problemas de postura, isso só acontecerá se os implantes colocados não forem os adequados à estrutura física da mulher. Pode ocorrer desconforto no pós-operatório imediato, por a paciente ter de dormir de barriga para cima, mas é algo transitório e desaparece ao fim de duas ou três semanas.
Após a operação e recuperação não se fica com cicatrizes visíveis – Mito Qualquer cirurgia implica cicatrizes e a mamoplastia de aumento não é exceção. Contudo, estas cicatrizes são pequenas e com o passar do tempo, tornam-se quase impercetíveis. As incisões mais comuns são a infra-mamária (escondida ao longo da dobra natural na parte inferior da mama) e a periareolar (à volta da areola).
É preciso alterar o implante de x em x meses / anos – Verdade Não existem implantes mamários vitalícios, nem é possível prever com exatidão a duração dos mesmos. Por isso, é importante estar-se consciente de que pode ser necessário realizar uma cirurgia de revisão após alguns anos.
O pós-operatório é sempre muito doloroso - Mito Normalmente é bem tolerado e pouco doloroso. Os primeiros três dias podem ser mais incomodativos, principalmente se as próteses tiverem sido colocadas atrás do músculo, mas a maioria das mulheres pode retomar a atividade profissional depois de sete dias. Contudo, cada pessoa reage de forma diferente.

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A colocação de implantes mamários, também conhecida por mamoplastia de aumento, continua a ser a cirurgia estética mais realizada pelas mulheres, não só em Portugal, como no mundo inteiro. No entanto, as dúvidas em torno do tema persistem e ainda existem crenças a circular por aí que nem sempre são verdade. Por isso mesmo, fomos ouvir quem percebe do assunto e saber o que é mito e o que não é.

Começámos por reunir 14 crenças comuns (daquelas que possivelmente já ouviu falar) e, com a ajuda da cirurgiã Luísa Magalhães Ramos, apurámos quais são verdade e quais não são. Por exemplo: Os implantes interferem na qualidade e sabor do leite materno; colocar implantes vai deixar o peito firme o resto da vida; e tocar em seios com implantes é mesmo diferente de tocar em seios naturais. Quais considera mito e quais considera verdade? Será que acertou?

Pois bem, terá de consultar a galeria de imagens acima para poder saber e ainda desmistificar outras ideias preconcebidas. E caso esteja a pensar fazer uma mamoplastia de aumento ou conheça alguém que o queira fazer, o mais indicado é não só ler este artigo como também procurar informar-se mais e melhor sobre o tema, com alguém da especialidade.

Aumento mamário, em Portugal e no Mundo

A mamoplastia de aumento “é a cirurgia estética mais realizada em todo o mundo e também em Portugal”, referiu ao Delas.pt Luísa Magalhães Ramos. E revelou ainda que: “A faixa etária que mais procura este tipo de procedimento está entre os 30 e os 35 anos, mas não é uma regra. Temos muitas pacientes de diferentes idades, nomeadamente na faixa etária dos 20 e dos 40 anos”.

Essa é uma realidade visível nos números do “Estudo Internacional sobre procedimentos estéticos / cosméticos realizados em 2016”. Elaborado pela International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISPAS), os dados desta pesquisa mostram que, em 2016, foram realizadas em todo o mundo 1 449 337 mamoplastias de aumento, com os Estados Unidos e o Brasil no topo da tabela – o primeiro país com 270 270 cirurgias e o segundo com 204 710.

Este é um procedimento cada vez mais comum e que tem vindo a ser aperfeiçoado, tendo cada vez menos riscos para a saúde. No entanto, é um tipo de intervenção que requer vários cuidados especiais no pós-operatório (período crucial para obter um bom resultado), tais como: a utilização obrigatória e permanente de um soutien específico, durante 30 dias; a utilização de uma faixa durante, 15 dias; não conduzir durante uma semana; restringir a atividade física ou qualquer esforço durante 30 dias; dormir de barriga para cima durante as primeiras duas a três semanas após a operação; e realizar drenagens linfáticas de acordo às indicações médicas – referiu a especialista Luísa Magalhães Ramos. E acrescentou: “Após concluir o período de recuperação a paciente pode ter uma vida normal como antes da cirurgia e deve continuar a utilizar soutien (com ou sem aros)”.

Percorra a galeria de imagens acima e fique a saber o que é mito e o que é verdade sobre aumento mamário.

[Fotografia de destaque: Shutterstock]

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