Ninguém gosta de acordar subitamente em lençóis humedecidos pelos suores noturnos. Por isso, há que distinguir o que é usual do que é episódico. Neste último caso, é importante vincar que transpirar durante a noite pode ser uma consequência do ajuste do corpo a todos os edredãos que ainda estão na cama, mas que ainda são necessários para momentos mais frescos da noite.
Porém, se a sensação é regular, então o caso pede outras respostas e inspira outros tipos de cuidados.
Antes de aí chegarmos, esclareça-se que a transpiração noturna é, na sua maioria, uma resposta normal do corpo para tentar reduzir a temperatura central quando ultrapassa a zona de conforto do corpo, que é ligeiramente variável de pessoa para pessoa, mas deverá oscilar entre os 36,5°C e 37,4°C.
Se os suores forem recorrentes, não há dúvida e recomenda-se que procure ajuda médica. Afinal, a amplitude de respostas é vasta e pode implicar tratamentos. Aquela condição pode ser causada por variações hormonais, sendo que a sempre olhada menopausa é apenas uma delas. Neste grupo inscrevem-se situações como o período ou gravidez.
Contudo, há outras possibilidades que devem ser olhadas e podem ir desde uma alteração verificada no hipotálamo, zona de cérebro responsável pela coordenação das necessidades básicas do corpo, entre elas a temperatura, ou consequência de mudanças na tiróide.
Para minimizar os efeitos dos suores noturnos ou reduzi-los mesmo, pode tentar algumas soluções enquanto procura respostas. De entre os conselhos, recomenda-se o uso de roupa – pijamas e lençóis – de fibras naturais como algodão, linho ou seda e a adaptação do edredão e das almofadas à estação do ano em que se encontra.
Lembre-se que os suores podem ser desencadeados por comportamentos e consumos que têm lugar antes de deitar e, entre eles, destaque para a ingestão de álcool, comida picante ou prática de exercício físico.