Três erros que não pode cometer no mar em tempo de Primavera, segundo Autoridade Marítima

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[Fotografia: Rui Oliveira / Global Imagens]

Os primeiros dias de sol fazem sempre sonhar com dias de praia e pés molhados. Com o bom tempo prometido nestes dias, a afluência aos areais espera-se que dispare.

Contudo, apesar do tempo soar a férias de verão, a verdade é que as condições disponíveis agora em nada se assemelham a essa época do ano. Na Páscoa, a maioria das praias não está vigiada, à exceção de alguns “concessionários que podem eventualmente assegurar esse serviço” e soluções como a que deverá ser posta em marcha nas praias da Costa da Caparica.

A “Câmara de Almada vai ter patrulhas de nadadores salvadores em carrinhas, a percorrer o areal”, descreve fonte oficial da Autoridade Marítima Nacional (AMN) à Delas.pt. Também esta estrutura avisou que irá reforçar em dispositivos o patrulhamento dos areais. Ainda assim, esta possibilidade deve ser encarada como medida preventiva enquanto a época balnear não reabre oficialmente e deve ser considerada com cautela uma vez que não pode garantir a imediatez da ajuda face às estruturas de nadadores-salvadores praia a praia e que existem no verão.

Por isso, a melhor prevenção é aquela que cada um poderá tomar. À nossa publicação, fonte oficial da AMN deixa três recomendações a ter com o mar nesta época do ano. “Embora possa parecer verão, ainda estamos com um mar de inverno, que requer cuidados”, avisa. Entre eles, destaque para “os fundões repentinos que possam surgir no mar e perder o pé”, a “ondulação mais forte” e “nunca virar costas ao mar para não ser surpreendido com uma onda mais forte”, avisa a o mesmo responsável.

À margem destes alertas, a AMN emitiu um comunicado a antecipar os dias de descanso da Páscoa e no qual deixa três recomendações ao banhistas:

“Vigiar permanentemente as crianças e não permitir que se afastem, mantendo-as sempre próximas de um adulto”, lê-se na nota

“Evitar comportamentos de risco, não se aproximando da água ou caminhar na areia molhada”, acrescenta o documento.

E conclui: “Caso testemunhe uma situação de perigo dentro de água, não entrar e pedir ajuda através do 112”