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Viagem de finalistas: o que pôr na mala

Percorra a galeria e veja o que deve colocar na mala do finalista do secundário que se prepara, nesta Páscoa, para uma festa de arromba. Há itens que não merecem discussão, há outros que há muito já deviam ter sido debatidos. Em todo o caso e como diz a sabedoria popular, mais vale prevenir do que remediar [Fotografias: Shutterstock]
O primeiro passo e caso o aluno tenha menos de 18 anos, é necessária a autorização para sair do país. Um reconhecimento de assinatura por parte dos pais, no notário. Em casos mais complexos, consulte os detalhes aqui.
Cartão com dinheiro recarregado e algumas notas e moedas no bolso. Tenha atenção para que não seja nem de mais, nem de menos. Se tiver um cartão de crédito vale a pena aplicar um limite máximo diário.
É obrigatório confirmar se ninguém se esquece do carregador de telemóvel ou do powerbank. Entretanto, defina as regras de contactos para a família.
Os óculos de sol não podem ficar esquecidos. Afinal, quase todos destinos são de praia.
Protetor solar também faz parte da lista de itens que devem seguir viagem
Chapéu de sol, boné, lenço. O importante é haver uma proteção para o sol
Chinelos para a praia, mas também para a piscina ou até para tomar duche. Obrigatório
Toalhitas para qualquer eventualidade
Toalha de praia
Kits de primeiros socorros: compressas, adesivos e, muito importante, pensos rápidos para eventuais cortes.
Ainda no Kit, não esquecer comprimidos como Ben-U-Ron ou mesmo um anti-inflamatório ligeiro. Para os que têm doenças crónicas, é muito importante não esquecer a medicação regular, um extra para stock. E, já agora, uma conversa franca e séria sobre possíveis interações medicamentosas com álcool ou outras substâncias.
Este é daqueles itens sobre o qual nenhum pai ou mãe gosta de conversas. Se não o fez até agora, errou porque este é daqueles temas que já devia ter tido lugar há muito. Em todo o caso, basta por na mochila e avisar.
Medicamentos para a ressaca. Este é o tema polémico número dois. Nunca é de mais vincar que menores de 18 anos não estão mesmo autorizados a beber. Em todo o caso, é preciso pôr na balança o que se pode prevenir e o que não se pode remediar.

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Todos os anos, partem, em média e por estes dias que se aproximam, 20 mil alunos portugueses rumo às viagens de finalistas, às praias e aos excessos que se vivem no sul de Espanha. Estudantes a acabar o secundário, na sua maior parte do 12º ano, que seguem rumo à viagem de uma vida.

Muitas vezes, uma espécie de intervalo no tempo em que o que se passa lá… fica lá. São tempos de alguma angústia para pais, tendo em conta relatos de anos anteriores de distúrbios. Mas, com toda a gravidade, de episódios de uma violação e de duas mortes (2010 e 2012). Contudo, estes hiatos constituem, para a maioria, um ritual de passagem e um teste a que nenhum aluno quer faltar.

Por isso, e acreditando que há muito que pais e filhos falaram sobre estas viagens, as loucuras de adolescência, os perigos, as vantagens e desvantagens, os limites e as permissões, é tempo de deixar voar as crias (que estarão na companhia de pessoas maiores).

Na hora de assinar a papelada para autorizar a saída do descendente de território nacional e ajudar a fazer as malas para estes dias, não tenha medo e coloque itens que só vão ajudar os filhos a protegerem-se. Aproveite e defina regras para gastos e contactos telefónicos. Informe-o também dos números de emergência. Na galeria acima, veja os 12 itens que deve colocar na mochila desta viagem.

E lembre-se, nem tudo precisa de uma explicação, nem de um ajuste de contas no final da viagem. Alerte os filhos, mas dê-lhes também as ferramentas possíveis.

Imagem de destaque: Shutterstock

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