
A coleção de primavera verão da nigeriana Mowalola Ogunlesi na semana da moda de Londres, no final da semana, continua a dar que falar.
Tudo porque a estilista, considerada uma das mais ousadas no momento, apresentou coordenados fazendo-os conjugar com maquilhagem que mostrava cortes nos lábios, pensos no nariz, hematomas e até um olho pintado de negro.

A manaquim russa Irina Shayk foi uma das estrelas deste desfile e garantiu presença nas notícias ao desfilar, em múltiplos momentos, com várias propostas da criadora, mas sempre com a maquilhagem a fazer lembrar feridas, que os analistas de moda alertam para a possibilidade de evocarem violência dopméstica.
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Já esta segunda-feira, 18 de setembro, Irina Shayk veio apoiar a estilista nas suas redes sociais, mostrando várias fotos do desfile e a “agradecer a oportunidade de poder ter inaugurado este desfile”.
As vozes críticas, porém, continuam a fazer-se ouvir, com acusações de que a moda está a tornar glamorosa a violência doméstica.
We run from pain but we need pain to survive
#CrashSS23 pic.twitter.com/08FsPIc2xv
— Mowalola (@MOWALOLA_) September 17, 2023
No domingo, 17 de setembro, a estilista Mowalola partuilhou imagens do desfile na sua rede social X (antigo Twitter) e escreveu: “Fugimos da dor, mas precisamos dela para sobreviver”. Uma frase que conjugava com o título da coleção ‘Crash’ (acidente), e que gerou nova troca acesa de argumentos.