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7 passos obrigatórios a tomar antes de mudar para casa dos pais

Discutir as expectativas: A forma como se gere o orçamento disponível, os ritmos de trabalho, as saídas à noite são sempre atitudes geradoras de conflito, as refeições em conjunto ou a divisão de tarefas no lar. Por isso, é muito importante que pais e filhos se sentem e discutam as regras da casa e das quais não se abdica, bem como o que se quer fazer, quando e a que horas. Só assim se deixa claro o que se quer e se deita por terra expectativas dos pais. [Fotografia:Shutterstock]
Criar regras bem definidas, apresentar um guia pormenorizado: Uma vez que o balão das expetativas já foi esvaziado, é importante criar um livro de regras com o qual todos concordem e no qual todos se revejam. Por exemplo, os especialistas recomendam que fique bem definido quais as despesas que devem ser cobertas pelo novo elemento que regressa ao lar. É importante ressalvar que não é esperado que os pais assumam todas as despesas que pagavam antes, quando o filho ainda não era crescido. Por outro lado, os pais podem olhar para este planeamento como forma de repensar o seu orçamento. Com o ponto do dinheiro esclarecido, haverá, com certeza, muitas chatices que deixarão de ter lugar. [Fotografia:Shutterstock]
Gerir atitudes do dia-a-dia: Os psicólogos alertam: não espere que o jantar esteja sempre pronto à sua espera. É importante fazer surpresas e preparar uma refeição com regularidade, ajudar na limpeza ou nos cuidados da roupa sem que lhe seja pedido, não ser desarrumado. Se os pais forem intrusivos, é importante lembrar que, lá porque o filho ou filha, regressa a casa, o tratamento não pode ser igual. Não só já não é um adolescente – não pode ser tratado como tal -, como não pode exercer sobre ele o mesmo tipo de autoridade que exercia antes. [Fotografia:Shutterstock]
Conversar sobre dinheiro: Não se trata apenas de discutir os gastos do quotidiano, mas os planos financeiros a longo prazo. Tudo isto deve estar nos tópicos de conversa do renovado agregado familiar e os filhos devem prestar particular atenção aos planos dos pais relativos a reforma, a planos-poupança, custos de saúde e até heranças. É importante que os filhos percebam o quais são as expectativas dos pais para o futuro. [Fotografia:Shutterstock]
Criar um orçamento/poupança para emergências: Saber, com relativa exatidão, qual o montante que precisará de ter poupada para regressar à vida independente. Os especialistas recomendam que as poupanças prevejam cobrir as despesas correntes relativos a três ou a seis meses. [Fotografia:Shutterstock]
Apresentar um plano de saída: Regressar a casa nestas condições implica sempre a existência de um plano que preveja uma data de saída. Afinal, não se pretende que seja uma mudança para o resto da vida. Antes pelo contrário. É uma solução alternativa, de emergência e deve ser vista como tal por todos os envolvidos. Para os que regressam a casa, é importante não só definir regras e objetivos financeiros, como também poupanças. Tudo a constar num novo orçamento. [Fotografia:Shutterstock]
Desfrutar de tempo em família: Adeus vida independente. Olá, vivência em comunidade. No regresso ao lar, é importante reservar tempo para estar com os pais, para conversar. Não transforme o seu quarto num apartamento, onde chega e se isola. Os pais querem saber como é que foi o dia e também querem contar como foi o deles. [Fotografia:Shutterstock]

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Fruto das contingências económicas e do mercado de trabalho, cada vez mais os jovens adultos estão a deixar de viver sozinhos para, diminuindo gastos, a regressar a casa dos pais. A decisão está sempre muito longe de ser pacífica quer para progenitores, quer para filhos e é geradora de conflitos.

Afinal, tal mudança implica sempre alterações de papéis dentro do lar e significa sempre o regresso de pessoas que já estão formadas, que já viveram de forma independente e que não abdicam de planos bem definidos para as suas vidas.

Para os pais, trata-se de um regresso a uma vida e a um “ninho cheio”, para os filhos é um regresso aos seus quartos – e às suas camas – da infância e adolescência. Assim sendo, aqui ficam dicas para tornar esta decisão estruturante mais pacífica e gradual.