Publicidade Continue a leitura a seguir

8 fórmulas para criar bebés felizes e que chegam de todo o mundo

Percorra a galeria e fique a conhecer oito das muitas dicas deixadas pela pediatra norte-americana Lisa Lewis no mais recente livro Feed The Baby Hummus, no qual mostra as práticas dos pais oriundas de 41 países [Fotografias: Shutterstock]
Crianças na cama dos pais: Sim, diz Lewis, pondo em marcha as práticas que decorrem até da sua própria origem libanesa. A ideia de colocar os bebés a dormir no quarto deles – mesmo a chorar – está longe de ser a única maneira de lidar com a situação. Também está distante de ser a mais absolutamente correta.
Temperos à mesa: Segundo as viagens feitas pela própria pediatra, os purés não precisam de ser sensaborões. Tendo em conta o que viu e o que aplicou, Lewis conclui que as crianças apreciam a diversidade de sabores desde muito cedo. Com limitações, é certo! “Não deverá exagerar porque as papilas gustativas ainda não estão totalmente desenvolvidas, mas os bebés irão comer melhor se a comida for mais saborosa”, vinca a médica. Para que a introdução seja facilitada, a pediatra recomenda moderação e que se junte iogurte para diluir um ou outro sabor mais intenso.
Produtos com menores níveis químicos: Preocupada com a influência de químicos nas mais tenras idades e as suas repercussões no desenvolvimento cerebral dos mais pequenos, Lewis recomenda que se escolha o mais natural possível.
Mesmo amamentando, dar água: A ideia geral recomenda que, quando em fase de aleitamento materno, os bebés não precisam de beber água. No entanto e junto de diversas culturas, Lewis assistiu a muitas mães, naquelas condições, a darem água aos bebés. Para a pediatra, 10 ml duas vezes por dia não fará mal.
Apostar em objetos de afeto para reduzir ansiedade: Muito comum no Reino Unido e França, os ursos de peluche, ou fraldas, ou outro objeto suave que o bebé goste podem ser muito benéficos na gestão de stress e ansiedade dos mais pequenos. “Os objetos que promovem a segurança# são muito relevantes em várias culturas.
Amamentar para lá dos seis meses: A Organização Mundial da Saúde recomenda o aleitamento materno até, pelo menos, aos seis meses do bebé. Lisa Lewis recupera uma tradição filipina, que defende a amamentação até ao primeiro ano, podendo ser estendida consoante o entendimento da família.
Muito colo de todos: Chegada diretamente da Itália, esta recomendação sugere que os bebés andem de colo em colo como forma de reduzir a ansiedade, a par do facto de serem levados com os pais para todos os lados.
Três meses sem tocar no chão: Na Indonésia – e não apenas neste território – crê-se que os bebés devem estar permanentemente ao colo durante o primeiro ano de vida. Numa fórmula absoluta, crê-se que os pés do bebé não podem tocar no chão durante os primeiros 105 dias, numa prática considerada como o derradeiro cuidado.

Publicidade Continue a leitura a seguir

Para lá da pediatria, Lisa Lewis tem outro interesse muito vincado: a pesquisa das diferenças culturais na hora de educar bebés e crianças e com o propósito de as orientar no sentido da felicidade e bem-estar.

No mais recente livro, Feed the Baby Hummus (disponível no original, online), a médica norte-americana reuniu técnicas e práticas que se aplicam em 41 países e partilha-as no sentido de ajudar pais e filhos na busca de um arranque de vida e educação mais plenos. Percorra a galeria e fique a conhecer oito das muitas recomendações deixadas pela especialista e que estão agora ao dispor de pais.

Em conversa com o jornal britânico The Independent, a pediatra recusa destacar e priorizar recomendações ou julgar opções dos progenitores, Lewis reitera apenas que quer dar a melhor e mais completa informação para que a escolha seja consciente e pelo bem-estar dos filhos.

Lisa Lewis [Fotografia: Portrait Photographer Beautiful Evolutions/www.lisalewismd.com]

“Quando comecei, há 20 anos, notei, pela primeira vez, que havia culturas pelo mundo que punham os bebés a dormir de forma diferente. Na minha formação, fui orientada para deixar os bebés a chorar. Mas quando me mudei para Fort Worth, no Texas, e olhei para o exemplo que me chegava de pais imigrantes, percebi que eles ficavam horrorizados com a ideia”.

Este foi o ponto de partida que levou esta médica galardoada, autora de livros e colaboradora de blogues a fazer as malas para ir à procura, pelo mundo, de outras certezas e técnicas e verificar a eficácia e os benefícios para bebés e crianças.

Da Coreia à Itália, passando pelas Filipinas

Ao todo, Lisa Lewis reúne informações que chegam de mais de quatro dezenas de territórios.

Se nas Filipinas, amamentar para lá do primeiro amo de vida do bebé é comum – tudo depende da decisão familiar -, na Coreia os bebés são levados a experimentar uma variedade ampla de temperos, promovendo a diversidade de sabores.

Em Itália, andar de colo em colo é visto com uma técnica que visa reduzir a ansiedade dos mais pequenos, a par do facto de serem levados com os pais para todos os lados.

Imagem de destaque: Shutterstock

Igualdade salarial: Estes são aos anos mais indicados para ter filhos

Socorro! Sou mãe, faço listas para tudo, TPCs e sinto-me culpada