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A Cosmopolitan escolheu uma modelo XXL para a capa e o resultado é este

Tess Holliday foi a modelo plus size escolhida para ser a capa da edição de outubro da Cosmopolitan do Reino Unido. Percorra a galeria para ver outros exemplos de mulheres que também têm marcado a indústria por quebrarem preconceitos e estereótipos de beleza. Imagem: DR
Esta não é a primeira vez que Tess é capa de revista. Em junho deste ano posou para a revista 'Self', uma revista de saúde, que quis com o exemplo de Tess passar a mensagem de que, além da beleza, não se pode julgar o quão saudável uma pessoa é, apenas pelo seu peso ou aspeto físico. [Fotografia: Instagram Oficial de Tess Holliday]
Ashley Graham é a modelo plus-size mais famosa internacionalmente. Recentemente, ultrapassou mais uma barreira: foi a primeira modelo, a vestir o tamanho 46, a aparecer na capa da edição de vestuário de praia da revista americana Sports Illustrated. [Fotografia: Reuters]
A escritora e académica Sinéad Burke, que sofre de nanismo acondroplásico, foi capa da Business of Fashion, vestindo uma gabardine da Burberry e sob o título 'The Age of Influence' ('A Era da Influência'). [Fotografia: Instagram Oficial de Sinéad Burke]
Winnie Harlow sofre de vitiligo, doença que provoca a despigmentação da pele, mas, com uma carreira bem sucedida como manequim, a modelo canadiana é prova de ninguém deve ter medo de se mostrar como é. [Fotografia: EPA/Guillaume Horcajuelo]
Jillian Mercado, modelo americana de 31 anos, que usa cadeira de rodas devido a uma distrofia muscular, é das poucas modelos profissionais com deficiência física a trabalhar na indústria da moda. [Fotografia: Instagram Oficial de Jillian Mercado]
Aos 96 anos, a empresária e designer de interiores nova-iorquina, Iris Apfel, continua a ser um ícone da moda e uma referência de estilo e irreverência. [Fotografias: REUTERS/Kena Betancur]
Diandra Forrest é uma modelo albina americana. Foi a primeira modelo com estas características a ser escolhida, em 2017, como rosto principal de uma campanha para uma marca de cosméticos, a Wet n Wild. [Fotografia: Instagram Oficial de Diandra Forrest]
Melanie Gaydos é uma modelo internacional americana, que trabalha a partir de Nova Iorque. Nasceu com uma mutação genética chamada displasia ectodérmica, que faz com que não tenha cabelo, nem dentes, afetando também a sua pele e unhas. A sua aparência impressiona tanto como cativa e a prova disso são os vários desfiles que tem feito para as mais prestigiadas marcas, além de participar também em projetos artísticos. [Fotografia: Instagram Oficial de Melanie Gaydos]
Viktoria Modesta é uma cantora e modelo profissional da Letónia, que devido a uma negligência médica durante o seu nascimento, cresceu com um problema na perna esquerda, que a levaria a decidir amputá-la, em 2007. Desde então com uma prótese biónica tem desafiado os cânones da moda, introduzindo nas campanhas e nas passerelles uma expressão diferente. [Fotografia: Instagram Oficial de Viktoria Modesta]
Madeline Stuart é uma modelo australiana, portadora de Síndrome de Down. Ou Trissomia 21. Em 2017 desfilou, na Semana da Moda de Nova Iorque, para apresentar a sua própria marca de roupa, a 21 Reasons Why By Madeline Stuart. [Fotografia: REUTERS/Andrew Kelly]

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Tess Holliday foi a supermodelo escolhida pela Cosmopolitan do Reino Unido para ser capa da edição do mês de outubro. Num mood Pinup, surge com um fato de banho em tons de verde inspirado nos anos 50, deixando as suas diversas tatuagens e alguma celulite à vista. Se dúvidas houvesse de que a moda está a mudar os seus padrões, aí está a prova dos nove.

Esta não é a primeira vez que vemos uma modelo plus size figurar na capa de uma revista – recorde-se a vez em que Ashley Graham, a mais conhecida internacionalmente, já foi capa da revista americana Sports Illustrated, e a própria Tess já tinha sido capa de uma revista de saúde, a Self. No entanto, ser capa de uma revista de moda como a Cosmopolitan é um feito marcante, e como a própria escreveu numa publicação no seu Instagram, é importante mostrar a outras mulheres e jovens mulheres a diversidade: “Se eu tivesse visto um corpo como o meu nesta revista quando era mais nova, isso teria mudado a minha vida e eu espero que esta capa agora faça isso por algumas de vocês”.

Não sabemos o futuro da indústria nem que outras surpresas este nos reservará, mas é inegável que os padrões de beleza e tolerância com o corpo feminino estão a mudar e, pouco a pouco, somos confrontados com mulheres cada vez mais reais e humanas.

Percorra a galeria para ver este e outros exemplos de mulheres que fogem aos estereótipos, mas que conquistaram igualmente o seu lugar de destaque na indústria.

Modelo plus size Tess Holliday posa nua contra os padrões de beleza

Mulheres com mais de oitenta anos em nova campanha de moda