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Água: Cinco hábitos diários que estão a matar o planeta

Percorra a galeria de imagens para conhecer os hábitos diários que estão a acabar com o planeta. [Imagens: Shutterstock]
Beleza: Ter água a correr enquanto se realiza a higiene leva a um desperdiço de cerca de dez mil litros de água. Fechar a torneira sempre que se lavar os dentes, a cara ou que se vá tomar banho, assim como trocar o banho de imersão, que gasta perto de 200 litros, pelo duche, que fica pelos 100 litros, é fundamental.
Cozinha: Lavar a louça à mão gasta dez vezes mais água do que se utilizar a máquina. Colocar no programa de lavagem económica e certificar-se de que tem a máquina cheia é suficiente garantir uma lavagem de louça sustentável.
Carro: Usar uma mangueira pode chegar a um gasto de 18 litros por minuto. Verificar se o carro precisa mesmo de ser lavado ou fazê-lo com a ajuda de um balde é uma forma de diminuir o desperdício.
Casa de banho: Ter o autoclismo desregulado pode levar a um gasto de 200 mil litros de água por ano, para evitar esta situação há que colocar no volume de descarga mínimo.
Jardim: Regar com mangueira leva a um gasto que pode ir até aos 18 litros por minuto, optar por um sistema de rega automático e com horas apropriadas é uma forma de controlar o gasto de água.

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Essencial à vida, a água está presente nas mais diversas tarefas do dia-a-dia, mas nem toda a água gasta é bem aproveitada. Portugal desperdiça cerca de 3100 milhões de metros cúbicos de água por ano, situação preocupante numa altura em que o país atravessa uma época de seca extrema, realidade que também a vizinha Espanha enfrenta neste momento com a nascente do Rio Douro sem qualquer vestígio de água. E Portugal não escapará, seguramente, a esta estratégia.

Situada nos Picos de Urbión, na província de Soria, a nascente do Rio que banha o norte de Portugal está sem uma pinga de água, como se pode ver no vídeo abaixo que tem estado a correr as redes sociais.

“Nunca tinha visto uma coisa assim num mês de novembro e a maioria dos vizinhos da zona também não”, disse o autarca de Duruelo de la Sierra, Alberto Abad à agência Efe. Segundo o jornal El Mundo, Agustín Sandoval, responsável pela entidade “Meteoduero, meteorología y naturaleza”, afirma que o Rio Douro está seco em grandes extensões e nem mesmo a altitude tem ajudado. Desde os 1.800 metros até aos 2.150 metros de altitude, o leito do rio está seco em 60%.

De acordo com o jornal espanhol, a principal causa é não chover há cerca de 45 dias, embora no fim de semana passado tenha existido alguma precipitação.

Em Portugal, também as barragens se encontram abaixo do nível de água pretendido e no início do mês de outubro 17 albufeiras estavam numa situação crítica de armazenamento, existindo inclusive barragens sob vigilância, avançou o secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins ao Diário de Notícias, referindo ainda: “tudo aponta para que a tendência deste mês de outubro, de menos precipitação e temperaturas mais elevadas que os valores médios, se prolongará para novembro e dezembro“.

Percorra a galeria de imagens acima para saber quais os hábitos diários que estão a matar o planeta e que podem ser mudados.

 

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