Andorinha da Bordallo Pinheiro ganha cor pela diversidade

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[Fotografia: DR]

A célebre andorinha de asas pretas criada por Bordallo Pinheiro acaba de ganhar cor e a razão é a diversidade. Com 125 anos de existência – a patente foi registada em 1896 – a agora ‘Andorinha da Diversidade’ quer representar “melhor de Portugal, um país aberto, disponível para a descoberta, construtor de pontes, de diálogo e de encontro de culturas e de povos das diferentes latitudes”, lê-se no comunicado enviado às redações.

A reinterpretação desta peça resulta da parceria entre a Fábrica de Faianças Bordallo Pinheiro e o Turismo de Portugal e que simbolizar “um país universalista, diverso e que sabe receber todos os que o visitam e respeitar todas as diferenças”.

O presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, crê, citado no mesmo comunicado, que peça possa “construir a imagem de Portugal nos mercados internacionais”, referindo que “Portugal e os portugueses continuam a ter todos os atributos e competências que nos levaram ao topo, pelo que a ambição mantém-se: liderar o turismo do futuro, regenerando o nosso destino através de um forte propósito de receber todos e respeitar todas as diferenças”.

“Ao criarmos esta ‘Andorinha da Diversidade’ com o Turismo de Portugal vamos, em conjunto, dizer ao Mundo que o nosso país, além de ser um dos melhores destinos turísticos a nível internacional, é um país inclusivo e que recebe todos da mesma forma, sem olhar à cor da pele, à religião, ao país e cultura de origem, ao género ou à orientação sexual”, afirma o administrador da Bordallo Pinheiro, Nuno Barra. “Afirmamos, com esta Andorinha, o caráter afável e humanista do nosso povo. No fundo, esse era também o espírito de Raphael Bordallo Pinheiro, uma personalidade muito à frente do seu tempo, que ajudou a quebrar muitos preconceitos e barreiras”, acrescenta.