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As 20 doenças que estão a matar mais mulheres portuguesas

As doenças do aparelho circulatório são as que mais matam em Portugal. De um total de 32 443 mortes registadas em 2015, 18.004 - a maioria - eram mulheres. Nestas incluem-se o AVC (leia mais aqui e aqui), a doença isquémica do coração e o enfarte agudo do miocárdio.[Fotografia: Shutterstok]
Os tumores posicionam-se no segundo lugar da tabela, com 11 021 mortes de mulheres em 2015, ainda assim menos do que nos homens (16.210). [Fotografia: Shutterstock]
O cancro da mama é a doença que mata mais mulheres no capítulo dos tumores malignos. Ao todo, em 2015, contabilizaram-se 1690 mortes de mulheres e 19 de homens. Segue-se-lhe o tumor maligno do cólon, reto e anús (1548), traqueia, brônquios e pulmões (982) e do estômago (937). Estes são os tipos de cancro mais mortais para o sexo feminino. [Fotografia: Shutterstock]
As doenças do aparelho respiratório surgem no quarto lugar desta tabela de mortalidade do sexo feminino, somando 6731 mulheres mortas em 2015, de um total de 13 470. [Fotografia: Shutterstock]
As doenças cérebrovasculares foram, em 2015, mais mortais para o sexo feminino, vitimando 6721 mulheres e 5057 homens. [Fotografia: Shutterstock]
Os sintomas, os sinais, os exames anormais e as causas mal definidas surgem em sexto lugar deste ranking, contabilizando 3968 as mulheres que perderam a vida. Uma categoria em que o número de pessoas do sexo feminino está mais presente do que o masculino (2946). [Fotografia: Shutterstock]
As doenças endócrinas, nutricionais metabólicas tiraram a vida a 3312 portuguesas, quase mais mil do que homens (2454). [Fotografia: Shutterstock]
A doença isquémica do coração vitimou 3266 mulheres em 2015, cerca de menos 800 que os homens (4062). [Fotografia: Shutterstock]
Mais mortal em mulheres do que homens, a penumonia tirou a vida a 3193 pessoas do sexo feminino, em 2015. [Fotografia: Shutterstock]
A diabetes Mellitus vitimou 2499 mulheres em 2015. [Fotografia: Shutterstock]
As patologias do aparelho digestivo mataram mais homens do que mulheres. Em 2015, 2107 pessoas do sexo feminino perderam a vida na sequência de doenças deste foro. [Fotografia: Shutterstock]
As doenças do sistema nervoso e sensorial vitimaram 2091 mulheres em 2015, mais 400 do que homens. [Fotografia: Shutterstock]
As perturbações mentais chegam em 13º lugar nesta tabela de mortalidade que mais atinge o sexo feminino. Em 2015, foram 1997 as mulheres que perderam a vida com complicações decorrentes de perturbações mentais e de comportamento. No sexo masculino, registaram-se 1270 mortes. [Fotografia: Shutterstock]
Mais mortal em mulheres do que em homens, a demência foi a causa de morte de 1930 pessoas do sexo feminino. Nos homens, registaram-se 1146 vítimas. [Fotografia: Shutterstock]
Mais mortal nos homens do que nas mulheres, o enfarte do miocárdio agudo foi causa de morte para 1922 mulheres, em 2015, [Fotografia: Shutterstock]
Em 16ª posição estão as doenças do aparelho geniturinário, tendo vitimado 1892 mulheres, a maioria de um total de 3243 pessoas. [Fotografia: Shutterstock]
1674 mulheres sucumbiram perante causas externas, lesões e envenenamento, em 2015. [Fotografia: Shutterstock]
A doença de Alzheimer atingiu praticamente o dobro das mulheres face aos homens, numa correlação de 1153 para 600 casos de morte. [Fotografia: Shutterstock]
A doença Pulmonar obstrutiva crónica foi causa de morte para 1055 mulheres, menos 700 que os homens. [Fotografia: Shutterstock]
Os acidentes e sequelas vitimaram 928 mulheres e 1673 homens, em 2015. [Fotografia: Shutterstock]

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AVC, enfartes e os tumores malignos são as doenças que vitimaram mais mulheres – mas também mais homens – em 2015, sendo que o sexo feminino registou uma idade média de óbito de 85,8 anos, mais elevada do que a do masculino, que se ficou nos 82,4 anos.

Este é um dos dados que está constante no relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE), Causas de Morte 2015, e que foi divulgado esta terça-feira, 23 de maio.


Na galeria acima, fique a conhecer as doenças mais mortais para o sexo feminino para o ano em análise.


As doenças do aparelho circulatório continuaram a ser a principal causa de morte em Portugal em 2015, entre as quais se destacam os acidentes vasculares cerebrais (AVC), a doença isquémica do coração e o enfarte agudo do miocárdio, registando 29,8% dos óbitos registados nesse ano, mais 0,5% do que no ano anterior.

No mesmo período, os tumores malignos constituíram a segunda causa de morte no país, com 24,5% dos óbitos, o que corresponde a um aumento de 1,6% face a 2014. Entre os mais letais estão o da traqueia, brônquios e pulmão, com 3,7% dos óbitos no país, e os do cólon, reto e ânus (3,5% da mortalidade).

O INE refere que, “embora os tumores malignos tenham afetado mortalmente menos pessoas do que as doenças do aparelho circulatório, o seu impacto é muito superior em termos de anos potenciais de vida perdidos”.

Os anos de vida potencias que se perderam

Assim, em 2015 “perderam-se 111.820 anos potenciais de vida, devido a tumores malignos, mais do dobro dos anos potenciais de vida perdidos, devido a doenças do aparelho circulatório”.

O documento indica ainda que cresceu o número de mortes devidas a doenças do aparelho respiratório (10,7% face a 2014) e as causadas por diabetes mellitus (3,1%).

Em 2015, os tumores malignos da traqueia, brônquios e pulmão representaram 3,7% dos óbitos em Portugal (4.023 mortes), mais 2,2% do que o registado em 2014 (3.937), enquanto os tumores malignos do cólon, reto e ânus estiveram na origem de 3,5% da mortalidade (3 847 óbitos), mais um por cento do que no ano anterior (3.808 óbitos).

Esta publicação aponta para 13.470 mortes por doenças do aparelho respiratório (mais 10,7%). O aumento das mortes por pneumonia esteve na origem de quase 40% do aumento da mortalidade por doenças do aparelho respiratório (mais 1.306 óbitos do que em 2014).

Imagem de destaque: Shutterstock