Custos desnecessários para a carteira e esforço do organismo. Dois argumentos que devem levar os consumidores a ponderar bem na hora de comprar concentrados de proteínas, cada vez mais populares e acessíveis, já em supermercados.
A DECO Proteste recomenda que o uso destes concentrados – que “prometem reparar e substituir as células danificadas nos músculos, tendões e ligamentos após a atividade física” – deve ser bem analisado e, se possível, com acompanhamento de um nutricionista. Em comunicado, a associação de Defesa do Consumidor vem alertar para esta realidade, sobretudo comum entre desportistas que querem ‘ganhar’ músculo, e lembra que “uma alimentação saudável e equilibrada fornece a quantidade necessária para o nosso organismo funcionar da melhor forma – 0,8 gramas por quilo de peso corporal”, refere.
Por isso, a DECO deixa quatro recomendações a quem adquire e toma estes concentrados, vincando a importância de olhar “as quantidades” necessárias para cada pessoa e para o estilo de vida que leva.
Leia abaixo, na íntegra, as recomendações deixadas pela DECO:
“Os produtos escolhidos devem ter, pelo menos, 75% de proteína e a menor quantidade possível de edulcorantes – a stevia e os glucosídeos de steviol são os menos problemáticos.”
“Evitar substituir, durante as refeições, os alimentos por estes preparados proteicos em pó.”
“Ao comprar os concentrados proteicos ter também em atenção o modo de usar e a composição das proteínas (aminograma). Esta informação é importante na hora da escolha, porque há aminoácidos, como a leucina, mais “eficazes” do que outros.”
“Ter em conta que os nutricionistas, normalmente, recomendam entre 1,6 e 2,4 gramas diários de proteína por quilo de peso para os desportistas, dependendo do metabolismo e objetivos do consumidor.”