Crianças: Dependência dos jogos passa a doença e facilita o diagnóstico

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A inclusão do distúrbio dos videojogos na lista internacional de doenças da Organização Mundial de Saúde vai facilitar o diagnóstico e o tratamento de quem usa excessivamente este tipo de jogos.

Com a dependência deste tipo de ocupação elevada a doença, os especialistas vincam que surge assim a confirmação de que se está perante um problema de saúde mental grave. Em declarações ao Diário de Notícias, Pedro Hubert, psicólogo especialista em adições na área do jogo, considera que “é muito importante haver o reconhecimento de que não é um problema simples de alguns adolescentes. Há uma minoria que tem problemas muitos graves e que têm que ser diagnosticados, o que será mais fácil com a publicação dos critérios”.

Um estudo recente que analisou 6745 crianças portuguesas e da autoria da Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI) veio indicar que quase 60% daquelas utilizavam o computador para jogos eletrónicos cerca de uma hora por dia durante a semana, enquanto 16% despendiam na atividade duas horas por dia e 4,5% cerca de três horas ou mais.

Ao fim de semana – refere a mesma investigação -, os números subiam e cerca de 80% das crianças estavam no computador duas ou mais horas por dia. Há quase dez anos, apenas 12% das crianças avaliadas usava o computador para jogos entre uma e duas horas durante a semana, o que contrasta com os 75% em 2016.

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Imagem de destaque: Shutterstock

 

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