Carla Amorim, a guarda prisional de 32 anos que morreu por engano

Carla Amorim, 32 anos, guarda prisional e morta por disparo acidental durante um treino anual de tiro. Uma perda que já levou à abertura de inquéritos e está a deixar consternada a comunidade profissional. As homenagens estão a ter lugar no Facebook desta mulher, uma página que já foi transformada em nome da memória de Carla.

Tudo aconteceu ao fim da manhã de terça-feira, às 11.00 horas de 6 de novembro, no Estabelecimento Prisional feminino de Santa Cruz do Bispo morreu ao ser atingida no peito, durante uma ação de formação integrada no plano anual de tiro, revelou a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).

Segundo um comunicado da DGRSP, que “lamenta profundamente o ocorrido”, logo após o acidente de serviço com a arma de fogo, disparada por um dos formadores, o INEM foi acionado, tendo procedido no local a manobras de reanimação que não tiveram sucesso. O óbito foi declarado no local onde decorria a formação, a carreira de tiro do Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira.

A nível interno, estão igualmente em curso diligências para apurar as causas do acidente, tendo sido ordenada a abertura de um inquérito a cargo do inspetor coordenador do Serviço de Auditoria e Inspeção (Norte) da GGRSP e que é magistrado do Ministério Público.

Fonte oficial do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) disse à Lusa que o alerta de socorro foi dado pelas 11:06 e que, quando a equipa do INEM chegou ao local, a vítima “estava em paragem cardiorrespiratória”, tendo sido verificado o óbito às 12:28, após manobras de reanimação. Ao local deslocou-se uma viatura médica de Penafiel e uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Paços de Ferreira.

CB com Lusa

Imagem de destaque: Facebook

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