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Estudo: Exercício físico moderado pode reduzir risco de sete cancros

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E se uma atividade física, mesmo que moderada, ajude a diminuir o risco de cancro? Um estudo norte-americano acompanhou mais 750 mil pessoas com idades entre os 32 e os 91 anos, dos quais 53% do sexo feminino, verificou o percurso clínico dos intervenientes durante dez anos, e as conclusões, publicadas em dezembro no Journal of Clinic Oncology, trazem alguma luz sobre a exposição à doença e a redução de risco mediante a prática de exercício.

Maior o volume de exercício, menor a propensão, refere o estudo coordenado por Charles E. Matthews, epidemiologista e geneticista no National Cancer Institute, dos Estados Unidos da América.

A investigação analisou a predisposição para o desenvolvimento de 15 tumores e concluiu que aqueles que cumprem duas horas e meia de exercício por semana – o que configura uma média de 30 minutos durante cinco dias por semana -, têm um risco diminuído do vir a ter a doença em sete dos 15 cancros analisados.

O maior redução do risco verifica-se no cancro do fígado, com taxas de 18 a 27%. O linfoma não-Hodking nas mulheres regista um risco reduzido de 11 a 18% e o mieloma, de 14 a 19%. O cancro do rim surge com um risco reduzido de 11 a 17%. Já oito a 14% dos casos evitaram cancro do cólon no homem. Seguem-se os tumores da mama e do endométrio, com 6 a 10% e 10%.

As recomendações que ressaltam desta investigação são, por isso, bastante lineares: “Os fornecedores saúde, os profissionais de fitness e a saúde pública deviam encorajar os adultos a adotar e manter uma atividade física em níveis recomendados no sentido de reduzir riscos de cancros múltiplos”, lê-se no artigo publicado, e cuja síntese pode ler no original aqui.