Um momento de prazer inesperado e, possivelmente, não na melhor altura por não estar necessariamente sozinha. O orgasmo durante a prática de exercício físico é possível e decorre da conjugação de três fatores: aumento do fluxo sanguíneo, contração muscular e produção de endorfinas.
Embora as reações corporais imprevistas durante o exercício ainda sejam tema tabu, o melhor é aceitá-las e procurar viver bem com elas. O coregasm (como é conhecido no original por juntar a palavra que define cintura abdominal conhecida como ‘core’, com a parte final da palavra ‘orgasmo’) surge por via da contração dos músculos próximos ao pavimento pélvico ou períneo.
Ora, o orgasmo durante o exercício físico, o coregasm, pode ocorrer pela contração repetida dos músculos abdominais, das costas e os do pavimento pélvico. Um esforço que vai reforçar o fluxo sanguíneo nessas zonas, irrigando ainda mais a vagina ou o pénis.
“Se está a acontecer consigo, não está sozinha e não há nada de errado. É uma experiência corporal natural para muitas pessoas. Alguns gostam, outros parecem reagir de forma neutra”, afirma autora e investigadora Debby Herbenick ao site BuzzFeed News.
De entre os exercícios que mais prazer podem dar estão os abdominais, o levantamento de pesos com foco e força no períneo, ioga, correr, caminhar ou andar de bicicleta.