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Fitness Mental: 10 exercícios para ficar mais esperta e feliz

Percorra a galeria de imagens para conhecer os 10 exercícios mentais para exercitar o cérebro, tornando-se mais esperta e feliz. [Imagens: Shuttertsock]
Praticar o não se sentir bem – quem nunca esperou alguém passar só para não lhe falar? Quantas vezes não fez algo porque podia fazer depois? Este exercício consiste em treinar a área de desconforto e de resistência. Lavar a roupa antes de ter mesmo de o fazer, responder a mensagens ou e-mails quando não lhe apetecer ou comer um alimento que não gosta são formas de ir treinando o cérebro a tolerar situações menos agradáveis.
Os inventários – Anote numa folha como passa o seu tempo, registando tudo o que faz e quantas vezes o faz. Não oculte nada, retrate as ações tal como são e não como gostaria que elas fossem. Depois de ter este inventário feito, elabore um inventário ideal, anotando apenas o que gostaria de fazer. Depois compare ambos: veja o que eliminou e o que introduziu de novo. Já sabe no que tem de começar a cortar e no que deve investir o seu tempo.
Viagem à compulsão – perceba o que desencadeia as compulsões. Numa ponta de uma folha branca escreva a compulsão e a partir daí faça uma linha (reta ou serpenteante). Ao longo dessa linha vá anotando o que aconteceu durante o dia antes de chegar à compulsão: o que fez; porque estava no sítio onde desenvolveu a compulsão; o que sentiu e quando sentiu; como se sentia quando acordou; acontecimentos inesperados; o que lhe agradou; como as outras pessoas afetaram o seu dia; o que facilitou ou permitiu a compulsão; etc.
A programação espetacular – serve para fazer aquilo que nos dá felicidade, ajudando a sermos quem somos. Faça uma lista com atividades que gostava de viver ou reviver, experiências que à partida sabe que lhe dão felicidade e provocam uma onda de bem-estar. Escolha uma que goste mesmo e certifique-se que a pode concretizar. Comprometa-se a realizá-la, pelo menos, uma vez por mês. Comece a torná-la numa prática regular e quando a tiver encaixado na sua rotina junte outra.
Aprender a apanhar um impulso – acabar com ações que faz sem pensar e devolver o poder de escolha e de decisão é o objetivo deste exercício. Quem nunca teve o impulso de verificar o telemóvel e confirmar se alguém tinha ligado ou se tinham respondido à mensagem? Da próxima vez ignore esse impulso e sinta a incerteza. Escolha e decida quando quer ver o telemóvel, quando lhe apetece e não quando o seu cérebro manda.
Permanecer com a dúvida – por vezes o cérebro atraiçoa-nos, levantando dúvidas sobre se fechámos a porta de casa depois de sair, se desligámos o fogão ou apagámos a luz. A maioria das vezes (senão sempre) fizemos tudo isso, ele é que não registou. Ignorar esse controlo e permanecer com essa mesma dúvida é uma forma de treinar o cérebro. Aguentar e não voltar atrás é o segredo.
Aceitar as consequências – é importante perceber que não se pode alterar o passado. Por isso, mais vale aceitar que podemos ter deixado o fogão ligado e não andar o dia todo a sofrer por causa disso. O segredo é viver e aproveitar o dia, lidando com as consequências quando estiver na hora de o fazer.
Desafios de verificar – aqui vai desenvolver a concentração, ter mais confiar em si e perder o hábito de verificar tudo. Como? Comece por envie um e-mail ou mensagem sem reler o texto. Foque-se enquanto o escreve e envie, aceitando quaisquer incertezas que o cérebro faça surgir. Outro exercício é não verificar o seu reflexo, mesmo que esteja com o cabelo desalinhado, não reaja ao impulso de verificar, aceitando com naturalidade o medo de alguém notar.
A prática do não-julgamento – compreender como e porque acontece esse julgamento, será por não gostar? Para conseguir combater o ato de julgar, substituindo-o pelo ato de valorizar, disponha-se a fazer um passeio num centro comercial ou num parque movimentado. Observe as pessoas, as ações, veja aquilo que gosta e o que não goste e tente não julgar, não rotular. Pode fazer o mesmo com um programa de televisão ou rádio: assista a um programa que não gosta e aprenda a controlar o seu humor, evite a fúria ou a vontade de julgar ou corrigir as pessoas.
Os cinco porquês – o objetivo deste exercício é perceber porque temos determinadas ações. Por medo? Por stress? Para poder evitar ou controlar essas ações é importante perceber o que as promove. Como fazer isso? Respondendo a estas cinco questões: 1. Qual a compulsão? 2. Porque seria mau deixar de fazer isso? 3. Perguntar à resposta anterior: Porque seria isso mau, errado ou indesejável? 4. Pegando na resposta anterior, mais uma vez, perguntar: Porque seria isso mau? 5. repetir este processo de pergunta-resposta durante cinco minutos e ver onde vai parar.

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Provavelmente já voltou para trás, depois de sair de casa, e só para confirmar se tinha fechado a porta ou apagado a luz. Nem sempre o nosso cérebro se lembra de tudo e nem sempre nos manda fazer o mais certo. Muitas são as ações diárias que concretizamos automaticamente, por impulso ou por receio, tornando-nos reféns do cérebro. Para pôr fim às partidas deste músculo e tomar o controlo da nossa sanidade mental, nada melhor que levá-lo aos treinos.

É o que defende Mark Freeman, no livro “Exercite a sua Mente”. Um manual de Fitness Mental dividido em duas partes – Noções Fundamentais e A Transformação – e composto por 20 exercícios (veja alguns na galeria acima) de Mindfulness, Terapia Cognitiva Comportamental e Terapia de Aceitação e Compromisso. Melhorar a sanidade mental e aumentar o poder de escolha e de decisão são os objetivos destes treinos mentais que ajudarão ainda na concretização pessoal e no bem-estar.

A viver em Toronto, Mark Freeman é coach de saúde mental, organizador de workshops focados no corpo humano e cofundador da comunidade Everybody Has a Brain e da Stanford Medicine X ePatient Scholar.

Percorra a galeria de imagens acima e conheça dez dos 20 exercícios que pode fazer para começar já a exercitar a sua mente.

[Imagem de destaque: Shutterstock]

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