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Fundadora do grupo feminista Femen encontrada morta

Protesto contra Berlusconi, nas eleições de 2018. [Fotografia: DR/Femen]
Celebração da condenação do ator Bill Cosby, por abuso sexual (2018) [Fotografia: Elder Ordonez / Splash News/Femen]
Uma ativista da organização feminista Femen tentou, a 25 de dezembro de 2017, tirar a figura do menino Jesus do presépio do Vaticano, instalado na Praça de São Pedro, ao mesmo tempo que gritava, em inglês, “Deus é mulher!”[Fotografia: Alessandro Bianchi/Reuters]
Protesto no parlamento ucraniano, em 2017, contra a corrupção. [Fotografia: DR/Femen]
Protesto contra Marine Le Pen, em 2017. [Fotografia: EPA/IAN LANGSDON]
Protesto contra o presidente da Ucrânia, no baile vienense, em 2018 [Fotografia: DR/Femen]
Protesto contra a prostituição na Fórmula 1, em Montreal, Canadá, no ano de 2015. [Fotografia: DR/Femen]
"O meu útero, as minhas prioridades": Protesto pelo direito ao aborto, no parlamento do Canadá, em 2015. [Fotografia: DR/Femen]
Os parabéns a Vladimir Putin, a partir de Kiev, em 2017. [Fotografia: DR/Femen]
O protesto contra a política do BCE, em 2015, que o grupo apoiou.
Protesto contra a repressão dos direitos das mulheres nas comunidades muçulmanas - Paris, 2015. [Fotografia: DR/Femen]

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Oxana Shachkó, uma das fundadoras do grupo Femen foi encontrada morta, na segunda-feira, 23 de julho, no seu apartamento, em Paris, França.

A notícia foi confirmada esta terça-feira pela organização, na sua página oficial, mas o grupo de ativistas não confirma se se tratou ou não de suicídio, conforme avançaram alguns media da Ucrânia, país de onde a ativista de 31 anos é originária e onde o Femen foi fundado, em 2008.

“Estamos de luto com a sua família e amigos e aguardamos a versão oficial da polícia”, refere a curta mensagem publicada no site da organização feminista.

Com origem na Ucrânia mas atualmente com base na capital francesa, o Femen foi criado por Oxana Shachkó juntamente com outras duas amigas, Anna Gutsol e Alexandra Shevchenko.

Protesto no Parlamento Ucraniano.[Fotografia: DR/Site do Femen]
As ativistas tornaram-se conhecidas internacionalmente pelos protestos que protagonizaram contra o presidente russo Vladimir Putin, nas eleições de 2012. Oxana Shachkó foi deportada para a Ucrânia e um ano depois emigrou para França, onde obteve o estatuto de refugiada, refere o El País.

Nos protestos do Femen, as ativistas costumam aparecer seminuas, com o peito à mostra, e, em alguns casos, com coroas de flores na cabeça. Além da manifestação contra Putin, entre os protestos mais mediáticos reivindicados pelo grupo estão as manifestações em igrejas, e contra as campanhas antiaborto. Recentemente, nas últimas eleições em Itália, o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi foi alvo de uma manifestação do Femen, no momento em que votava.

O grupo reivindicou também o protesto contra Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, em 2015, embora a protagonista da ação, Josephine Witt, já não fosse, à altura, membro do grupo.

 

Vaticano: Ativista em topless tenta tirar menino Jesus do presépio