Escrita por Henrique Dias e Roberto Pereira, em parceria com Rui Melo, Pôr do Sol trouxe uma nova aragem à ficção nacional – com a sátira, inteligente, das novelas -, mas também à carreira de alguns atores. É o caso de Gabriela Barros, a protagonista, que conta ao Delas que já não tinha tantas solicitações desde que há mais de dez anos protagonizou os Morangos com Açúcar, na TVI, ao lado de David Carreira.
“Não desmerecendo os outros trabalhos que fiz, não tinha chegado a tanto público desde os Morangos com Açúcar. Vejo mesmo fanatismo, é um público muito específico. Não tinha um clube de fãs há mais de dez anos, vejo memes, o viralizar na internet, pessoas a fazer merchandising da marca… acho que é um sucesso em várias frentes e é inesperado”, conta a intérprete, que dá vida às gémeas “Matilde” e “Filipa” Bourbon de Linhaça.
“O Henrique Dias elevou a fasquia da escrita. O molde já estava feito e ele decidiu exponenciar o que já estava muito bom. Foi tudo demais. Fazer cenas foi tipo os ‘Jogos sem Fronteiras’ para os atores, foi mesmo muito difícil e eu pensei: ‘ele está a tornar isto cada vez mais impossível!”, acrescenta. “As situações eram absurdas e o texto muito difícil de dizer com cara séria!”
O segredo para uma segunda temporada na RTP1 que também promete? “O grande amor, não só pelo produto, como entre os atores e equipa técnica. Depois, houve mesmo harmonia: parece mentira, mas existiu mesmo felicidade a fazer este projeto, além de um toque de génio de quem escreveu”.
Quanto a “spoilers” para a noite desta segunda-feira… nenhum. “Só posso dizer que continuam as aventuras nas cavalariças e nos lagos da herdade do Pôr do Sol. Vai haver o mesmo amor… mas com outros amores e alguns desamores. É um drama ao mais alto nível”, promete Gabriela Barros.