Melânia Gomes lança apelo sobre abusos sexuais: “Vamos ajudar milhares de crianças?”

Melânia Gomes
[Fotografia: Instagram/Daniel Oliveira]

Melânia Gomes lança apelo sobre abusos sexuais: “Vamos ajudar milhares de crianças?” Depois de ter revelado no programa Alta Definição, da SIC, que foi abusada por um familiar quando era menor, de não ter sido ajudada quando falou e de agradecer agora o apoio que tem recebido, a atriz utilizou a conta oficial de Instagram esta sexta, 24 de março, para apelar aos seguidores que assinem uma petição cujo objetivo é proteger os menores de abusos sexuais.

[Fotografia: Captura de Ecrã/Instagram/Melânia Gomes]
“Da indignação e revolta à ação! Para quem é sensível a este tema e está comigo nesta luta de proteger as crianças de abusos sexuais, podem ajudar muito assinando a petição que está nos meus destaques”, começou por dizer.

Esta proposta de mudança de lei europeia precisa de 100 mil assinaturas para ir até à aprovação, a Bruxelas. Vamos ajudar milhares de crianças? Assina”, apelou.

“E como prevenção dos abusos sexuais / educação sexual e informações sobre o tema: vou também colocar nos meus destaques várias ferramentas / conhecimento para vocês, pais atentos e preocupados, bem como para profissionais que lidam todos os dias com crianças e as podem ajudar muito“, informou.

“Assim, vou partilhando convosco tudo o que também vou aprendendo sobre o tema, para juntos salvarmos muitas crianças”, rematou.

Desde que revelou o caso de abuso que sofreu, que a atriz de 38 anos tem tido uma voz ativa sobre o assunto.

O que pretende a petição?

A petição A Internet não é segura para crianças, lançada pela Justice Initiative, visa acabar com a violência sexual infantil na Europa, aprovando leis que tornem difícil ou impossível o abuso online de crianças.

Além de se estar unir às campanhas #bebraveerupe e #ChildSafetyOn, a iniciativa política exige que a União Europeia assuma uma posição de liderança mundial e vote a favor da atual proposta CSAM (Child Sexual Abuse Material) da UE para que seja possível proteger as crianças e os adolescentes.

Recorde-se que a presidente da Associação de Mulheres Contra a Violência, Margarida Medina Martins, pediu medidas universais contra a violência sexual de menores esta terça-feira, 21 de março, na Assembleia da República, onde revelou que, em 13 de julho de 2020, “uma operadora europeia identificou 17 milhões de downloads de vídeos com abuso sexual de crianças.”