Tudo indicava que o Museu da Maquilhagem abrisse portas este mês, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América. No entanto, a pandemia causada pelo novo Coronavírus veio atrasar a abertura de portas. Ainda assim, a instituição começou já a mostrar o que pode ser visto atrás da célebre porta vermelha do salão de beleza de Elizabeth Arden e que recebeu estrelas como a atriz Marilyn Monroe, ajudando-a a cuidar da pele seca.
Ao abrigo da mostra intitulada Pink Jungle: Makeup in America dos anos 50 (Selva Rosa: a Maquilhagem na América dos anos 50, em tradução literal),cuja abertura estava inicialmente marcada para 1 de maio, o museu mostrou, na sua conta de Instagram, a receita de beleza da atriz, prescrita pela famosa marca de produtos para a pele, Erno Laszlo.
Datada de 1959, a receita estava em nome de Marilyn Monroe Miller, que à data estava casada com o dramaturgo Arthur Miller.”[Erno Laszlo] personalizou todas as prescrições de todos os seus clientes e Marilyn Monroe estava da pasta consignada aos paciente com a pele mais seca”, descreve a historiadora Patricia Schuffenhauer.
E elenca: “Os produtos incluíam os que a empresa de Laszlo ainda vende hoje como Phelityl Soap Ativo, Phelitone sob tratamento oftalmológico, Loção Controlada, Pó Facial de Fase Duo, um Shake-It Normalizador e um toner colorido.
Uma prescrição que incluía rotinas diárias, noturnas e para ocasiões formais e que abordava já hábitos alimentares. Laszlo aconselhou Monroe a evitar a ingestão de “qualquer tipo de nozes, chocolate, azeitonas, ostras e amêijoas”. Já sobre vestuário, a historiadora conta que a receita incluía instruções 08.
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