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O doce terror do verão. 12 coisas insuportáveis na praia

Percorra a galeria e veja a quantidade de pequenos episódios que demovem ímpetos veraneantes e tornam a praia insuportável [Fotografias: Shutterstock]
Filas: Não basta perder tempo no trânsito, nos dias úteis, como também é preciso despendê-lo ao fim de semana e aos feriados. Ou se madruga ou se aceita que é para chegar tarde para não começar por atirar, logo à partida, a toalha ao chão
Lanches: Para quem quer ter verão com o mínimo custo possível, é preciso mesmo prepará-los. Sanduiches disto e daquilo, acompanhamentos para agradar a todos, fruta e iogurtes ao sabor de cada 'cliente' da família. Uma lista interminável que tem de ser executada em muito pouco tempo
Refeições para os mais novos: se é daqueles que tem filhos pequenos ou bebés, o esforço que acabamos de referir acaba de duplicar
Bebés e crianças pequenas: É lindo levá-los e a praia faz-lhes mesmo bem. A cumprir as horas de exposição solar – aquelas que os adultos, logo mães e pais, menos valorizam -, é preciso levar biberons, babetes, fraldas normais e para o banho, T-shirts e casacos, toalhinhas, etc, etc. Aaaaahhhh, faltavam os brinquedos e chupetas! E a mola da roupa, que dá tanto jeito para por as T-Shirts a secar
Temperatura da água: Golpe frio. Mesmo que a bandeira não esteja vermelha, a água fria consegue ter o mesmo efeito mental devastador.
Vento: Mais um fator que arrasa a abnegação e o espírito mental de qualquer um, depois de todo este esforço. É que ter areia a voar impossibilita mesmo a permanência
Música aos berros: Rádios e sunsets com batidas tão repetitivas podem ser tão divertidos quanto insuportáveis. Que é feito da possibilidade que existia e que permitia, por exemplo, baixar o volume?
Maré cheia, tetris de toalhas: Não há como escapar – e nem é assim tão mau ir ao banho nestas condições -, mas o problema está no areal disponível. Ele é muito menor e obriga a verdadeiras negociações em nome da paz estival
Maré cheia, raquetes e bolas: Quando é que as pessoas percebem que, com tão poucos metros quadrados disponíveis, não dá para este tipo de exercícios sem que incomodem alguém
O sol quando nasce... não é para todos: Há sombras que não se desejam, mas em praias muito povoadas é isso mesmo que, por vezes, acontece. Quem nunca reclamou com o vizinho porque este lhe tirou o sol?
Metro quadrado de reserva: É tão irritante chegar à praia e já ver tantos lugares marcados com chapéus de sol devidamente fechados e à espera dos seus veraneantes. O cenário só piora se a maré, mais uma vez, estiver cheia

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Sim, ansiávamos pelos dias de calor, pelo cheiro da areia quente e pelo sabor a mar salgado. O verão chegou tarde, a más horas, mas em bom. O problema é que estragou os planos de muitos – que até já tinham gozado férias -, que agora tentam acertar contas com a estação nos dias disponíveis: ao fim de semana.

Uma busca pelo corpo bronzeado que, fora do agendamento previsto, faz disparar as irritações de quem, todos os sábados, domingos e feriados, começa o dia a meter o nariz de fora da janela de casa para, estando bom, dar início à maratona da preparação para a praia. Uma corrida de velocidade e de obstáculos que, para quem tem crianças pequenas, quase demove qualquer boa intenção de amarar nos areais nacionais.

As malas térmicas, os sacos, a quantidade de itens que é preciso recolher, e que estão dispersos entre a cozinha (os lanches), o armário (toalhas), a sapateira (chinelos) e os arrumos (chapéu de sol e etc), aplacam tanto o ímpeto de um dia na praia como uma temperatura da água do mar a rondar os 15 graus.

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Apesar da sagração do verão, há rituais e aspetos que conseguem concorrer para uma verdadeira ‘camada de nervos’ estival. Na galeria acima, veja a quantidade de aspetos que tornam – a meio da época – a praia insuportável. Uma barreira mental e física que é geralmente cruzada em primeiro lugar por quem tem filhos pequenos.

Imagem de destaque: Shutterstock

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