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O perigo do óleo de coco: “É veneno puro”, afirma especialista

Percorra a galeria e veja os cuidados que deve ter quando rotula certas comidas de "saudável"
Batata doce e vegetais fritos: Por mais que evite a carne e o peixe, se fritar os vegetais, perde boa parte da sua riqueza nutritiva destes alimentos, e absorve gorduras de que o organismo não necessita assim tanto.
Tigelas de açaí: embora as bagas de açaí sejam ricas em antioxidantes e ajudem a proteger o corpo contra certos tipos de danos celulares, Keri Glassman alerta para o facto de a maioria das tigelas de açaí vendidas em cafés e restaurantes terem, na sua composição, muito açúcar proveniente de adoçantes como o agave, mel, granola e a fruta, acabando por dar resultado a uma tigela de alimentos açucarados praticamente sem proteínas e gorduras saudáveis
Gelados light: têm muito açúcar e estão carregados de adoçantes artificiais como o eritritol, que pode provocar a sensação de inchaço. Se tiver muita vontade, a nutricionista Frances Largeman-Roth aconselha a que coma apenas meia chávena de gelado a sério, sem ser light, para satisfazer o seu desejo
Sumos de fruta processada: beber sumos de fruta e vegetais é uma forma inteligente de aumentar a ingestão deste tipo de alimentos, mas deve consumi-los assim que são feitos. De acordo com a nutricionista Mandy Enright, com o passar do tempo os componentes destes sumos vão ficando alterados e podem ter efeitos contrários, provocando cólicas e inchaço abdominal.
Pizza com massa de couve-flor. Têm menos hidratos de carbono, mas não são mais saudáveis do que as pizzas com massa integral. Em alguns casos, dependendo da receita, até contêm menos fibra. Segundo a nutricionista Frances Largeman-Roth, isto acontece porque as pizzas com este tipo de massa geralmente levam, na sua composição, queijo mozarela e diferentes tipos de farinha.
Snacks de milho ou arroz: possuem um elevado índice glicémico e baixo poder saciante.
Granola: rica em óleo e açúcar, acaba por conter mais 20% de calorias que outros cereais integrais.
Leite vegetal com sabores: além do açúcar, alguns ainda têm adição de óleos vegetais

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Percorra a galeria de imagens acima e fique a conhecer outros alimentos que parecem saudáveis, mas não são.

Visto como uma escolha saudável, o óleo de coco chegou a ser chamado de superalimento. Parecia ser a solução para a confeção de todos os pratos saudáveis, mas afinal “é dos piores alimentos que você pode comer”, garante a professora de Harvad, Karin Michels.

Definindo a moda do óleo de coco como “veneno puro”, a especialista em epidemiologista na escola de saúde pública de Harvard, explica que este alimento é composto por mais de 80% de gordura saturada, contendo mais do dobro da quantidade de gordura presente em banha. Este elevado teor de gordura saturada é então o responsável por aumentar os níveis do chamado colesterol LDL – mau colesterol –, elevando o risco de doença cardiovascular.

As revelações surgiram durante a palestra Óleo de coco e outros erros nutricionais, na Universidade de Freiburg, onde Michels ocupa um segundo cargo académico como diretora do Instituto de Prevenção e Epidemiologia de Tumores. O discurso encontra-se disponível, na língua alemã, na plataforma de vídeos Youtube e conta já com mais de um milhão de visualizações.

Este é um tema que já havia sido discutido em junho de 2017, quando a American Heart Association (Associação Americana do Coração) atualizou as diretrizes sobre o óleo de coco também devido aos altos níveis de gorduras saturadas. Em comunicado, a Associação chegou mesmo a afirmar que, quando consumido, este ingrediente é tão prejudicial para a saúde quanto a manteiga. Por isso mesmo, foi recomendado que fosse substituindo na dieta por gorduras insaturadas, a fim de reduzir o risco de desenvolver doenças cardiovasculares.

[Imagem de destaque: Shutterstock]

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