Sharon Stone na equipa de Joe Biden? “Quero ser mais útil”

sharon stone
[Fotografia: Instagram]

A atriz de 62 anos, Sharon Stone, foi uma das vozes mais audíveis durante a campanha para as presidenciais dos Estados Unidos da América e contra Trump. Agora, com o sufrágio já realizado e com o democrata Joe Biden eleito como 46º presidente norte-americano, a icónica atriz revela que vai integrar a equipa no novo chefe de Estado dos EUA.

“Quero ser mais útil”, declarou Sharon Stone quando, em entrevista ao formato Extra, de Billy Bush, na semana passada, falou das suas intenções políticas. E justificou: “Agora que estou no terceiro ato da minha vida, acho que quero ser mais útil, mais produtiva”. Ainda são desconhecidas as funções que vai exercer, mas anunciou que fazia parte da “equipa de transição” do novo governante. “Se o presidente Biden ou a vice-presidente [Kamala] Harris me pedirem para trabalhar com doenças infecciosas, farei e usarei toda a minha experiência na luta contra elas e após ter dedicado uma vida inteira a compreendê-las”.

Com mais de 150 filmes no seu percurso pela sétima arte, recorde-se que Stone tem vindo a dedicar-se ao trabalho naquela área da saúde e deverá receber, esta quinta-feira, 26 de novembro, um prémio pelo apoio à pesquisa contra a Sida, ao lado do imunologista e responsável o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA (NIAID), Anthony Fauci, que travou longas batalhas públicas contra o presidente cessante Donald Trump devido à gestão da pandemia provocada pelo novo Coronavírus, nos EUA. “Fico orgulhosa porque trabalho com o Dr. Fauci há muito tempo e estamos em mais áreas além do covid-19”, continuou. “Ele é um ser humano extraordinário, com níveis de compaixão, empatia e paciência infinita que estão para lá da imaginação”.

Sobre a possibilidade de um dia vir a candidatar-se à Casa Branca, Sharon Stone responde, denunciando: “Fui convidada a fazer muitas coisas ao longo da carreira, até agora, não me foi oferecido um serviço público em que não sentisse as mãos amarradas e que não me permitisse fazer o que quero.” Porém, a porta está longe de estar fechada: “Se me oferecessem um trabalho que me permitisse fazer mais, aceitá-lo-ia.”