Foi uma das ausências mais notadas na noite de domingo no Madison Square Garden, em Nova Iorque, onde decorreu a cerimónia dos MTV Vídeo Music Awards (VMA). Mas não foi uma ausência imponderada. Taylor Swift não marcou presença no evento do canal norte-americano de música por ter sido chamada a avaliação a uma audiência prévia de escolha dos jurados pelo tribunal de Nashville, no estado do Tennessee, onde nasceu.
Nos Estados Unidos, a legislação manda que qualquer pessoa maior de 18 anos pode ser convocada para jurada. Foi o que aconteceu com a cantora, que, no entanto, acabou por ser dispensada de julgar um caso de rapto e violação de uma mulher por não apresentar garantias de que a sua avaliação seria objetiva.
Em outubro do ano passado, veio a público que Swift terá acusado e processado o dj David Mueller por assédio sexual. Mais tarde, foi este quem a processou por falsas acusações. Foi o facto de já ter estado no papel de “vítima” levou a que não fosse considerada imparcial.
Recorde-se que, desde que alega ter sofrido de abusos que a artista, de 26 anos, tem apoiado instituições que lutam pelos direitos das mulheres. A estrela pop chegou a doar, no início deste anos, 250 mil dólares à também cantora Kesha para a ajudar a custear o processo judicial contra o seu produtor, Dr. Luke, que acusou de violação.
A presença de Swift em tribunal não passou despercebida aos restantes candidatos a jurados, que partilharam nas redes sociais fotografias com a cantora.