Três maiores inimigos da libido, segundo sexóloga

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O período de férias é sempre tempo de descanso e uma oportunidade para repensar rotinas e encontrar novas fórmulas para trazer mais prazer à sua vida. Um momento que pode ser aproveitado para olhar e até conversar sobre o estado da intimidade com o cônjuge.

Por isso, nada como dispor de ferramentas para melhor olhar para o que quer mudar. A sexóloga Emily Morse detalhou, em declarações ao site Hufftinghton Post quais os maiores entraves ao prazer, recomendando que sejam evitados a bem de uma sexualidade plena.

Conheça os três maiores inimigos da libido segundo a especialista:

Stress crónico: A vida agitada e as preocupações em pouco ajudam na busca do bem-estar. Pode, aliás, mais do que comprometer a intimidade, acarretar sérios problemas de saúde. O cortisol, também vulgarmente conhecida como hormona do stress, impede o cérebro de sentir prazer. Morse sugere que se procurem ferramentas na prática desportiva, na meditação, nos hobbies.

Experiências traumáticas: “O trauma impede que se esteja disponível e vulnerável”, refere a terapeuta sexual. Um capítulo que pode integrar problemas como um passado marcado por abusos sexuais, violência doméstica e outros confrontos que muitas vezes ressurgem anos e anos depois. Por isso, a especialista recomenda que se procure a ajuda de um especialista para lidar com estas memórias.

Vergonha: Esconder, não expressar desejos íntimos e, muitas vezes, falta de à-vontade corporal podem comprometer seriamente a sexualidade. “A vergonha é, definitivamente, o que mais impede as pessoas de explorarem a sua sexualidade e experimentar plenamente o prazer”, insiste a sexóloga Emily Morse. Mas para melhor debelar este “inimigo” da intimidade, é importante perceber os tipos de vergonha e, uma vez encontrado o seu, tomar as medidas necessárias para lhe por termo.

Para a especialista, existem a vergonha de ser rejeitada, da exposição, da culpa e do julgamento internalizado. O primeiro coloca-a num plano inferior ao do parceiro, fazendo com que busque apenas o prazer dele e não o seu, apenas por receio da rejeição. O segundo coloca em evidência a timidez de revelar o que verdadeiramente deseja ou quem é com receio da humilhação.

O terceiro tipo de vergonha destaca-se pelo facto de pensar que tudo o que os outros sentem ou pensam de negativo é culpa sua, devendo ser, por isso, um assunto que tem mesmo de ser conversado a dois.

Por último e o mais interno, versa a busca pelo que é considerado como “normal”, com o propósito de a fazer caber nas gavetas que a sociedade impõe. Ora, nenhum destes sentimentos favorecerão a intimidade e, mais importante de tudo, o bem-estar pessoal, devendo ser erradicados para quma sexualidade plena.