Michelle Obama: sete anos de elegância na Casa Branca

Michelle Obama acena na sessão do Congresso antes do discurso do presidente dos EUA no Estado da União, na terça-feira, 12 de janeiro (REUTERS/Jonathan Ernst )

Michelle Obama mudou radicalmente a perceção do papel de Primeira-Dama dos Estados Unidos da América. A sua postura foi sempre ativa e complementar à do Presidente Obama, ocupando-se de causas sociais produzindo pensamento sobre elas. Esteve durante os sete anos na Casa Branca envolvida em lutas contra a pobreza e a equidade entre homens e mulheres no trabalho e na família, sendo vista como o rosto do novo feminismo americano.

Nunca perdeu feminilidade, nem a elegância, e foi considerada vários anos seguidos como uma das mulheres mais bem vestidas dos EUA. Aqui ficam as imagens de sete looks adotados pela Primeira-Dama, para estar presente no debate do Estado da União, em que o Presidente discursa no Congresso, sobre o estado do país.

Para estas ocasiões, Michelle Obama escolheu sempre designers de moda estabelecidos nos EUA, como fez também na maioria das representações oficiais, tornando-se uma embaixadora da moda norte-americana.

Este ano, o vestido de Michelle, da autoria de Narciso Rodriguez, esgotou ainda antes do discurso de Obama ter terminado.

 

 

 

 

Adele e Bieber nos ouvidos portugueses e em streaming

Adele

A cantora britânica Adele, com o seu mais recente trabalho ‘Hello’, é a única mulher que consegue entrar na lista dos cinco temas mais escutados em streaming, em território português, na primeira semana do ano.

A liderança está, incontestavelmente, nas mãos de Justin Bieber – que ocupa os três primeiros lugares do pódio com ‘Sorry’, ‘Love Yourself’ e ‘What do you mean’ -, seguido do luso descendente Shawn Mendes (‘Stitches’). No Top Singles, que soma também os downloads, os protagonistas da semana são os mesmos. Porém, Adele sobe para a terceira posição.


A expressão portuguesa patente nestas contagens surge com, entre outros, Agir, D.A.M.A., Nelson Freitas, David Carreira, Mariza e Dengaz.


De acordo com os dados avançados em comunicado pela Audiogest, o streaming – que já superou o download – “representa mais de 30% do mercado total de música em Portugal e cerca de 80% do mercado digital de música em Portugal”. No ano passado, streaming registou, de acordo com aquela entidade, “uma taxa de crescimento muito próxima dos 60%”.

As medições relativas ao consumo musical nacional através das plataformas digitais estão a ser semanalmente produzidas pela GfK Portugal, resultam da análise dos serviços de streaming licenciados para Portugal ( Apple, Google, Napster, Spotify, Xbox) e surgem na sequência de uma parceria entre a Associação Fonográfica Portuguesa e a AUDIOGEST – Associação para a Gestão e Distribuição de Direitos. Esta contagem pretende refletir a nova forma de consumo digital de música.

 

Concorrente do Whatsapp paga aos utilizadores

WowApp é uma aplicação de mensagens instantâneas semelhante ao WhatsApp

O WowApp é uma aplicação de mensagens instantâneas semelhante ao WhatsApp, mas que promete partilhar com o utilizador 70% das receitas por anúncio e das chamadas telefónicas internacionais.

Esta app permite a troca de mensagens convencional, mas também de conversas em vídeo, áudio grátis. Possibilita também fazer chamadas para telefones fixos e móveis com preços muito baixos.

E como se ganha dinheiro? É preciso indicar novos utilizadores, enviando convites. À medida que o utilizador fizer crescer a sua rede de contactos, vai ganhando ‘Wowcoins’ (uma espécie de moeda virtual). A empresa não revela quanto vale cada ‘Woecoin’ em dinheiro real, mas o utilizador pode utilizá-las para doações a instituições de solidariedade, gastar em chamadas telefónicas ou converter em dólares (através de uma conta PayPal, cartão de crédito ou conta bancária).

A acumulação de ‘Wowcoins’ é diária. Sendo que uma rede de 20 contactos pode traduzir-se em até 5 moedas (cada pessoa valerá 0,25). A app WowApp está disponível para iOS, PC com Windows e Android.

Alimentos indispensáveis no inverno

O corpo humano passa por mudanças para se adaptar ao tempo frio. Daí a necessidade de consumirmos alimentos com mais vitaminas e mais energéticos. No fundo, temos de adaptar a nossa dieta à época do ano. Veja alguns dos alimentos que deve incluir na sua dieta alimentar.

Casa de moda francesa ajuda UNICEF

Impression

A Louis Vuitton assinou uma parceria com a Unicef para ajudar crianças vulneráveis em todo o mundo. A partir de amanhã e até ao final de 2016 estão à venda uma pulseira e um colar. Por cada peça vendida, 200 dólares serão doados à UNICEF.

Estas peças solidárias inspiram-se no cadeado criado por Georges Vuitton, para proteger os bens dos seus clientes. Nesta coleção, o Silver Lockit continua representar proteção mas desta vez a pensar nas crianças em situação de risco, seja devido à guerra, à fome ou a catástrofes naturais.

“A UNICEF é um líder forte e confiável na ação humanitária. Juntos, poderemos fazer a diferença junto das crianças que se encontram em situações bastante vulneráveis” afirmou Michael Burke, Presidente e CEO da Louis Vuitton.

A colecção vai estar à venda nas lojas Louis Vuitton e online no site www.louisvuitton.com/lvforunicef.

 

Lisboa no top 10 do turismo mundial

Lisboa

Uma das mais importantes revistas de viagens internacionais incluiu a capital portuguesa na sua lista de 10 lugares imperdíveis em 2016. A cidade surge em quarto lugar. Portugal soma e segue: nos últimos anos, tem aparecido entre os melhores do mundo de tudo e mais alguma coisa, seja pelas belas praias seja pelos magníficos hotéis, hostels, restaurantes ou campos de golfe.

Neste início de ano é a conceituada revista de viagens inglesa Condé Nast Traveller (cntraveller.com) a incluir Lisboa no seu Top 10 para 2016. Surge logo no quarto lugar dos destinos a visitar e tem apenas duas cidades a fazer-lhe concorrência: Quito, capital do Equador, em terceiro; e o Rio de Janeiro, remetido para o nono posto. Da Europa não há mais nenhuma cidade a fazer sombra a Lisboa!

“De repente, é uma das cidades mais dinâmicas da Europa”, escreve Laura Fowler, na revista.

E o que tem Lisboa de tão especial para o turista? Uma “onda” muito própria, independentemente das muitas comparações que a classificam como “a nova Barcelona” ou “a nova Berlim” devido à existência de uma cena artística efervescente, de jovens criativos cheios de energia e, claro, ao sol e à boa relação qualidade-preço.

Lugares a não perder?

Os destaques da jornalista vão para o stylish Mini Bar do chefe Avillez, para a Rua Cor de Rosa do Cais do Sodré – melhor sítio da cidade para ir para os copos, e para os recentes rooftops do hotel cinco estrelas Porto Bay Liberdade e do “charmoso” H10 Duque de Loulé.

O que acontece quando uma top model tem cancro?

Mieko Rye fez uma sessão fotográfica com cancro para mostrar o antes e o depois do seu corpo

Durante 20 anos, Mieko Rye foi uma modelo de sucesso. Foi capa de revistas e o rosto de marcas de grande consumo. Teve uma carreira reconhecida no mundo da moda, tal como qualquer modelo ambiciona.


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Também como qualquer modelo, Mieko preocupou-se sempre em sentir-se bonita, com o seu corpo e com a forma como os outros a veem. Agora, a modelo luta contra um cancro da mama.

“Já não tenho muitas das partes do corpo que as mulheres culturalmente definem como padrão de beleza… sobrancelhas, cabelo, pestanas e, em breve, o peito…”, escreveu Mieko Rye no Facebook.

Esta batalha tem-na desgastado emocional e psicologicamente, tal como a qualquer doente de cancro. Mas o impacto do tumor no seu corpo, na sua aparência, na imagem de modelo que foi sempre o produto do seu trabalho, tem um efeito devastador. E Mieko não se deixou ir abaixo. Nem por um minuto.

I had this idea to do a photo shoot while battling cancer. When I first began my career as a model 20 years ago I did...

Publicado por Mieko Rye em Quarta-feira, 6 de Janeiro de 2016

 

Agora com cancro, a modelo fez uma sessão fotográfica que partilhou no Facebook, ao lado e uma imagem que fez dela capa de revista. As fotos falam por si.

“Tive esta ideia de fazer uma sessão fotográfica enquanto luto contra o cancro. Quando comecei a minha carreira de modelo, há 20 anos, eu não me enquadrava no conceito americano de beleza. Foi-me dito que o meu corpo era muito escuro, muito light, muito cheio de curvas, ou que o meu cabelo era demasiado seco, muito encaracolado, ou muito grande”, escreveu a modelo no post. “Mas depois as curvilíneas meninas brasileiras assumiram o mundo da moda, Deus as abençoe, e a minha carreira eclodiu. Eu tinha um nicho. Ser ‘exótica’ era fixe… ser ‘ambígua’ era fixe… ser ‘mulata’ era fixe…’”, prossegue.

“Agora, já não tenho muitas das partes do corpo que as mulheres culturalmente definem como padrão de beleza… sobrancelhas, cabelo, pestanas e, em breve, o peito… Lentamente, a quimioterapia tem causado estragos no meu corpo.”

O post já tem centenas de partilhas e de comentários. São palavras de conforto e de esperança. “Mieko, tu és maravilhosamente inspiradora, a forma como consegues mostrar tanta beleza e força num momento tão difícil como este é simplesmente incrível!”, escreveu Nadine King. Outro exemplo de comentário é de Gail Crawford: “Oh Mieko, tu és e sempre serás linda… um cego saberia disso apenas ao ouvir-te falar.”

Gestão afetiva: empresa financia adoções

Menina institucionalizada no orfanato Life Line Trust em Salem, no sul da Índia. Thomson Reuters Foundation/Mansi Thapliyal (INDIA - Tags: SOCIETY) - RTX161V6

Na Índia, existem cerca de 50.000 crianças órfãs à espera de um lar e a Flipkart está a ajudar os trabalhadores interessados em adotar, pagando as despesas do processo, com um subsídio de 685 euros. A empresa diz querer criar um “ecossistema de apoio”, proporcionar um ambiente inspirador e, dessa forma, potenciar a produtividade.

É conhecida como a “Amazon da Índia”: vende online telemóveis, equipamento informático, eletrodomésticos e livros mas também vestuário, acessórios, mobiliário e peças decorativas. Recentemente tornou-se notícia ao divulgar, no Twitter, uma iniciativa inovadora naquele país (e na verdade para o mundo): passou a atribuir subsídios aos funcionários que desejem adotar uma das 50.000 crianças órfãs que estão institucionalizadas na Índia. O processo é caro, ascendendo a cerca de 630 euros, e o subsídio disponibilizado pela Flipkart ronda os 685 euros.

Embora não divulgue o número de funcionários que já beneficiaram destas medidas, o porta-voz da Flipkart explica o porquê desta iniciativa pioneira:

“Quisemos garantir que acompanhamos os tempos e as necessidades dos nossos trabalhadores. Este tipo de programas ajuda-nos a estabelecer um vínculo emocional com os funcionários e eles sentem uma maior afinidade com o local de trabalho”.

A medida foi muito bem recebida e elogiada pelos empregados, mesmo por aqueles que não pretendem adotar: “Ajudou-nos a construir um ‘ecossistema de apoio’. Todas as nossas políticas visam criar um ambiente inspirador. Queremos que os nossos funcionários possam ter a máxima produtividade no trabalho”, esclarece.

Paralelamente, a companhia definiu que as mulheres que adotem bebés até um ano de idade terão o mesmo tempo de licença concedido às mães biológicas (seis meses remunerados, mais quatro meses com horário flexível), enquanto outras empresas privadas concedem normalmente cerca de metade desse período.

Também os pais adotivos têm direito a seis semanas de licença remunerada no primeiro semestre e a quatro meses com horário de trabalho flexível, o que não acontece, noutras companhias. Às mães e pais adotivos é ainda garantido aconselhamento sobre como cuidar do novo membro da família, informação sobre saúde e apoio psicológico, entre outros.

Na Índia, apenas companhias internacionais, como a Google ou a empresa de software americana Intuit, oferecem aos seus empregados programas semelhantes.

Maneka Gandhi, ministra do Desenvolvimento, felicitou a Flipkart pela iniciativa, uma novidade em termos de responsabilidade social das empresas no país. Tendo já afirmado publicamente que o reduzido número de crianças adotadas anualmente era “vergonhoso”, no final de 2015 alterou a lei, permitindo que pessoas solteiras, divorciadas e separadas possam adotar.

A medida já levou ao encerramento de orfanatos católicos, incluindo alguns administrados pelas Missionárias da Caridade – organização criada por Madre Teresa Calcutá na década de 50 – de forma a evitar que crianças possam ser entregues a lésbicas ou gays, o que vai contra os princípios da instituição.

Carli Lloyd venceu a Bola de Ouro feminina

Carli Lloyd (à dir.), jogadora dos Houston Dash e capitã da seleção norte-americana de futebol que se sagrou campeão do mundo em 2015, foi eleita melhor jogadora do mundo pela FIFA. A norte-americana Jill Ellis (à esq.) é a vencedora do prémio de Melhor Treinador de Futebol Feminino de 2015 (REUTERS/Ruben Sprich)

A norte-americana Carli Lloyd venceu a Bola de Ouro feminina. A jogadora dos Houston Dash e capitã da seleção de futebol feminino dos Estados Unidos, que se sagrou campeã mundial no ano passado, foi eleita pela FIFA a melhor jogadora de futebol do mundo em 2015, batendo a japonesa Aya Miyama e a alemã Celia Sasic.

Carli Lloyd, de 33 anos, tinha sido apontada como melhor atleta do último Mundial, disputado no Canadá, competição onde marcou três decisivos, tendo os EUA batido o Japão por 5-2.

“É uma grande honra a realização deste sonho. Agradeço a todos os que votaram em mim e àqueles que me acompanham, Jill [Ellis, treinadora da seleção norte-americana] e todos os técnicos. Eu não seria a mesma sem as minhas companheiras. É preciso 23 jogadoras para participar num Mundial”, agradeceu Carli em Zurique, na segunda-feira, dia 12, na gala da Bola de Ouro da FIFA.

Prestes a desistir do futebol
Em 2003, o pai, Steve Lloyds, pediu-lhe para se encontrar com James Galanis, um ex-jogador profissional de Melbourne que se tinha mudado para Nova Jersey em 1997. Aconteceu pouco depois de Carli ter sido excluída da seleção de Sub-21 dos Estados Unidos. Fora de forma, a jogadora estava prestes a desistir de vez do futebol. Mas com Galanis reacendeu a paixão por este desporto que em terras norte-americanas nem sequer é o mais popular.

Carli recorda este dia: “Quando o meu pai veio ter comigo, disse: ‘Olha, eu sei que estás chateada; queres pendurar as chuteiras. Mas eu acho que este tipo é boa pessoa. Basta fazeres uma avaliação com ele, e se ainda quiseres desistir, então podes fazê-lo. Basta dares-lhe uma oportunidade” – contou à ‘Sports Illustrated‘.

Galanis deu-lhe o exemplo de Michael Jordan, Muhammad Ali e Bruce Lee; todos eles partilhavam uma característica comum: treinavam quando ninguém os estava a ver. E foi o que fez Carli.

“Esquece os amigos, esquece a família, esquece os namorados. Se esta não é a tua prioridade, saímos já do campo”, disse-lhe Galanis, segundo ela recorda.

Carli Lloyd é uma mulher bonita que faz questão de ser discreta. Evita ser o centro das atenções. “Eu não me preocupo com arranjar o cabelo ou maquilhar-me. Eu deixei o meu futebol falar por mim. E acho muito bem que tenha baixado a minha cabeça durante todos estes anos e tenha continuado a trabalhar dia após dia. E agora? Chegar a este ponto [da carreira], por toda a dedicação, não por conhecer alguém ou por posar para as revistas? Tudo se deve ao que fiz em campo”, disse à Sports Illustrated.

A melhor treinadora
Já Jill Ellis, sem surpresa, venceu esta segunda-feira o prémio para melhor treinadora de 2015. A selecionadora da equipa feminina dos Estados Unidos da América, de 43 anos, segundo o Twitter oficial da FIFA, contou com 42.98% dos votos, ficando à frente de Norio Sasaki (17.79%) e Mark Sampson (10.68%).

Um mundo que chora por Bowie

Uma mulher pintada ao estilo Ziggy Stardust chora em frente ao mural de homenagem a Bowie, em Brixton, sul de Londres (REUTERS/Stefan Wermuth)

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