Alerta: Há riscos de mosquito do dengue em Portugal, dizem cientistas

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Investigadores do Laboratório Associado Terra alertaram esta segunda-feira, 9 de dezembro, para os riscos para a saúde pública da presença em Portugal do mosquito ‘Aedes albopictus’, que pode transmitir doenças virais como a dengue, a chikungunya e a Zika.

“A simples presença destes mosquitos aumenta o risco para surtos destas doenças com implicação direta na saúde pública”, afirma o cientista Hugo Osório, do Laboratório Associado Terra, ligado às Universidades de Lisboa e Coimbra, citado numa notícia no ‘site’ do Terra.

Os mosquitos invasores daquela espécie transmitem os vírus daquelas doenças se estiverem infetados e o aumento da sua presença em Portugal, sobretudo nas regiões de Faro e Lisboa, tem levantado preocupações.

Hugo Osório, também ligado ao Instituto de Saúde Ambiental (ISAMB), explica na notícia divulgada hoje que a espécie ‘Aedes albopictus’ tem uma grande capacidade de adaptação, o que facilita a sua disseminação, especialmente em áreas urbanas como as de Lisboa e Faro, onde as condições ecológicas e os fatores climáticos favorecem o seu estabelecimento e aumento das populações.

Já César Capinha, também membro do laboratório e investigador do Centro de Estudos Geográficos CEG), salienta que o estabelecimento do ‘Aedes albopictus’ no país e a sua “provável expansão futura para outras áreas urbanas (…) era previsível”, tendo em conta “as condições climáticas favoráveis e (…) dispersão acidental associada à movimentação de transportes e mercadorias”.

Para minimizar a sua proliferação, este investigador considera crucial tomar medidas como “evitar a acumulação de água em recipientes que possam servir de criadouros”, bem como “reforçar a fiscalização para impedir a introdução de espécies invasoras e intensificar os esforços na redução das emissões de gases com efeito de estufa”, que considera um dos principais fatores que impulsionam atualmente a redistribuição de espécies.

Segundo Hugo Osório, “a ciência desempenha um papel fundamental na mitigação do impacto dos mosquitos e das doenças transmitidas, nomeadamente pelo desenvolvimento de tecnologias inovadoras de vigilância e controlo, como sensores que classifiquem automaticamente os mosquitos em armadilhas de campo, controlo genético de vetores e no desenvolvimento de vacinas”.

O investigador considera igualmente que a “ciência cidadã” também pode ser uma “ferramenta valiosa”, ao permitir acompanhar a expansão dos mosquitos, contribuindo para a avaliação de risco e antecipação de possíveis surtos das doenças que transmitem.

Com a aplicação Mosquito Alert, exemplificou, qualquer pessoa pode fotografar um mosquito e enviar a imagem. A informação é analisada por especialistas do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), que identificam a espécie e confirmam a localização, devolvendo o resultado.

O Laboratório Associado Terra reúne mais de 450 cientistas de cinco unidades de investigação das Universidades de Lisboa e Coimbra.

LUSA

Depois dos biquinis e das gomas, os champôs. Eis a nova aposta de Vanessa Martins

Fotografia: Instagram/Vanessa Martins

Gomas para dormir melhor, contra a ansiedade e até para estimular o interesse sexual. A influencer Vanessa Martins, de 38 anos, tem vindo a apostar no universo da suplementação adocicada, mas agora olha para novos produtos: os tratamentos capilares não por via oral, mas antes aplicadas de uma forma mais convencional, ou seja, em champô, em máscara e em sérum.

A nova gama de tratamento da marca Frederica carrega o nome das gomas para os cabelos- a Hair Up – e promete “combater a queda capilar” em “60%”, fortalecer os fios e estimular o seu crescimento”, lê-se na nota enviada às redações. Os produtos, que estão a ser lançados esta segunda-feira, 9 de dezembro, dizem recorrer “à utilização de ativos” como, entre outros, a arginina, cafeína e biotina.

A nova gama de produtos, conciliada com as gomas para a queda de cabelo, é “formulada para nutrir o cabelo de dentro para fora”, refere o mesmo comunicado, que aponta para preços individuais entre os 24,90 e os 36,90 euros. Compra em packs terá valor superior.

Jennifer Lopez é (quase) das nossas! Também gosta de um petisco depois da noitada

[Fotografia: Captura de ecrã/nstagram/Jennifer Lopez]

Afinal, podemos dizer que Jennifer Lopez é como nós? Bom, talvez sim, mas ainda não necessariamente em tudo.

A cantora partilhou este domingo à noite, 8 de dezembro, um momento privado em que mostrou estar a cozinhar um petisco rápido depois de uma saída à noite. Ok! Até aqui parece a verdadeira Jenny from the Block (Jennifer do bairro, em tradução livre do título de uma das músicas delas mais icónicas), como qualquer uma de nós.

 

[Fotografia: Captura de ecrã/nstagram/Jennifer Lopez]

Contudo, a diferença está no look total. Mesmo fora de horas, Jennifer Lopez decidiu colar-se ao fogão e até pegar numa colher de pau.

[Fotografia: Captura de ecrã/nstagram/Jennifer Lopez]

Contudo, fê-lo de vestido decotado coberto de lantejoulas, saltos agulha e uma maquilhagem impecável, sem as marcas de uma noitada.

“A minha parte favorita, sair e regressar a casa para o sal da meia-noite”, escreveu a cantora recém-divorciada de Ben Affleck nas suas redes sociais, sem, porém, revelar a receita

Telma Monteiro: “Termino a minha carreira como queria, com a sensação que dei tudo”

[Fotografia: DR]

“Termino a minha carreira como queria, com a sensação que dei tudo o que tinha de dar, e foi como tinha de ser. Uma gratidão eterna”, afirmou a judoca Telma Monteiro em declarações ao canal BTV, esta segunda-feira, 9 de dezembro, acrescentando que pensa em todos que “contribuíram” para o seu percurso.

A atleta despede-se da prática da modalidade ao mais alto nível ao fim de mais de duas décadas de conquistas, prémios e uma medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de 2016.

O Benfica, clube a que pertence Telma Monteiro, vai continuar a contar com a judoca mas na pele de “coordenadora do judo no clube, para desenvolver e inspirar novas gerações”.

Telma Monteiro iniciou o percurso de forma tardia, aos 14 anos, motivada pela irmã e também ex-judoca Ana Monteiro, então na zona de Almada e no clube Construções Norte/Sul, antes de se mudar para as ‘águias’.

“O Sport Lisboa e Benfica enaltece a enorme dedicação e espírito competitivo de Telma Monteiro numa longa e profícua carreira que elevou o prestígio do judo português. No clube do coração desde julho de 2007, contribuiu decisivamente para o crescimento e desenvolvimento da modalidade no Benfica”, referiu o clube lisboeta.

Telma não esqueceu que terminou a carreira junto das pessoas que lhe são próximas, quando no final de outubro realizou a última competição, no nacional de clubes. “Terminar a ganhar um título pelo Benfica, junto das pessoas que me são próximas, da minha equipa, por isso, para mim, foi especial”, concluiu.

Este é o tempo de médio que os alunos portugueses passam nos ecrãs, por idades

[Fotografia: Pexels/Kseverin]

Mais de metade dos alunos a partir do 2.º ciclo passa, pelo menos, quatro horas em frente a um ecrã nos dias de semana, segundo um estudo divulgado esta segunda-feira, 9 de dezembro, sobre o bem-estar e saúde psicológica das crianças e jovens.

A conclusão é da segunda edição do estudo do Observatório da Saúde Psicológica e do Bem-Estar (OSPBE) que, dois anos depois do primeiro relatório, voltou a olhar para a situação dos alunos portugueses, incluindo no que diz respeito ao estilo de vida.

Um dos aspetos analisados foi o tempo de ecrã e entre os 3.083 alunos do 2.º ciclo ao secundário avaliados, 52,8% passam quatro horas ou mais em frente de um ecrã nos dias de semana.

Reduzindo o tempo de ecrã para uma hora, a percentagem aumenta para 97,3%, sendo que o tempo de ecrã aumenta conforme a idade: os alunos do 12.º ano, passam, em média, quase cinco horas em frente a um ecrã e, no caso dos alunos do 5.º ano, a média não chega a três horas.

O cenário agrava-se ao fim-de-semana, quando 63,3% dos alunos passa, pelo menos, cinco horas diárias em frente a um ecrã. No caso dos mais velhos, esse tempo ultrapassa as seis horas.

A propósito destes números, o ministro da Educação, Ciência e Inovação reafirmou, durante a sessão de apresentação do relatório aos jornalistas, que o Governo vai avaliar, ao longo do ano letivo, o impacto da adesão das escolas à recomendação de proibir o uso de telemóvel nos 1.º e 2.º ciclo, referindo que o Ministério não tem ainda dados sobre o número de escolas que o fez.

Em relação ao estilo de vida, o estudo refere também que a esmagadora maioria dos alunos (94,5%) praticou atividade física, pelo menos, uma vez na semana anterior ao inquérito, sendo os alunos do 12.º ano e as raparigas que pratica menos horas semanais de desporto.

Nove em cada 10 alunos disseram não fumar e 76,4% relatam também não beber álcool, um hábito pouco frequente sobretudo entre as raparigas.

O Observatório analisou também as competências socioemocionais dos estudantes, que se destacaram pela boa relação com os colegas, o otimismo e curiosidade.

Por outro lado, registaram-se valores mais baixos em competências que implicam gestão emocional, sobretudo no que diz respeito à ansiedade nos testes, havendo espaço para melhorar também competências como a persistência, criatividade, pertença à escola, relação com os professores e confiança.

Os alunos do 5.º ano apresentam resultados mais elevados em todas as dimensões, mas são os que apresentam níveis mais elevados de ‘bullying’, enquanto os mais velhos, do 12.º ano, apresentam níveis mais baixos de sociabilidade, energia e sentimento de pertença à escola, mas também de ‘bullying’.

Comparando por géneros, as raparigas destacam-se na cooperação com os colegas, melhor relação com os professores e mais ansiedade nos testes, e os rapazes tendem a ser mais otimistas, resilientes, confiantes e sociáveis, e têm maior controlo emocional, energia e sentimento de pertença à escola.

O estudo avaliou também o bem-estar de pais, professores e outros trabalhadores das escolas, mas, segundo a investigadora Margarida Gaspar de Matos, a baixa adesão não permitiu tirar conclusões significativas, tendo participado apenas 380 docentes, 53 psicólogos, 118 assistentes operacionais, administrativos e técnicos, 94 docentes com cargos de direção, gestão ou coordenação e 347 encarregados de educação.

Jay-Z acusado de violar menina de 13 anos em festa de P.Diddy

[Fotografia: Arquivo]

O nome do cantor Jay-Z surgiu no âmbito de uma investigação de tráfico sexual de larga escala e que já resultou na prisão preventiva do rapper P.Diddy. Este também é suspeito de ter participado na mesma violação, que terá ocorrido em 2020 e após a edição da gala de prémios da música da MTV Music Awards.

O rapper Jay-Z, marido de Beyoncé, está, então, acusado de drogar e violar a menina de 13 anos num processo que foi originalmente aberto em outubro, no Sul de Nova Iorque, e cujo nome do alegado agressor estava ocultado – ao contrário do nome de P.Diddy. Porém, este domingo, 8 de dezembro, a justiça federal revelou a identidade do acusado.

O músico nega o caso.

Fonte oficial da editora discográfica fundada e presidida pelo artistas Roc Nation fala em “alegações de uma natureza horrível” e “tentativa de chantagem” por parte do advogado da queixosa, lê-se no comunicado divulgado nas redes sociais.

Barbie chega ‘no sapatinho’ à televisão lá de casa

[Fotografia: JUSTIN TALLIS / AFP]

Um ano depois de se ter estreado no streaming, o filme protagonizado por Margot Robbie e Ryan Gosling, Barbie, chega à televisão por subscrição. A trama que acompanha a alegada vida ideal a boneca loira mais célebre do mundo, na sua terra Barbieland, vai chegar à sua sala através dos canais TVCine Top no TVCine+ a 25 de dezembro, às 21.30 horas.

Um filme que vem mesmo no sapatinho e que chega a esta plataforma ano e meio depois do êxito mundial de bilheteira. Em Portugal, a história também se conta com recordes uma vez que , só no fim-de-semana de estreia, entre 20 a 23 de Julho de 2023, o filme teve quase 190 mil espectadores e rendeu mais de 1 milhão de euros de bilheteira, segundo dados avançados à data pelo Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA)

A história imaginado por Greta Gerwig e Noah Baumbach retrata o mundo cor-de-rosa perfeito onde “Barbie e Ken estão a divertir-se imenso”, mas que é abalado na sequência de “uma crise existencial leva Barbie a procurar soluções no mundo real”. “Em pouco tempo descobrem as alegrias e os perigos de viver entre os humanos”, refere o comunicado enviado às redações.

Governo promete incentivos para a igualdade de género nas áreas tecnológicas

Ministério da Juventude, tutelado por Margarida Balseiro Lopes, tem dotação orçamental de um milhão e 700 mil euros em OE 2025, mas ainda não se conhecem as medidas específicas para esta verba [Fotografia: António Cotrim/Lusa]

O Governo vai aprovar na próxima quinta-feira, 12 de dezembro, em reunião do Conselho de Ministros, a Estratégia Digital Nacional, que inclui uma iniciativa para incentivar a igualdade de género nas áreas tecnológicas, anunciou a Ministra da Juventude e Modernização.

Em declarações à Lusa, no âmbito de uma reunião ministerial, em Bruxelas, na Bélgica, Margarida Balseiro Lopes avançou com uma iniciativa que quer combater as disparidades de género nas áreas das ciências, tecnologias, engenharias e matemáticas. “É um compromisso, um objetivo, que é partilhado por outros Estados-membros [da União Europeia]”, disse a governante.

São um “conjunto de ações” para incentivar a instrução de “mais especialistas, mas também mais mulheres”. “Em Portugal, uma em cada cinco especialistas, ou seja, uma mulher a cada cinco especialistas nas áreas das tecnologias de informação e comunicação, e uma em cada três nas áreas das ciências, tecnologias, engenharias e matemáticas”, acrescentou Margarida Balseiro Lopes.

“Há três áreas que serão críticas: educação, há vários estudos que demonstram que precisamos de começar o mais precocemente possível; o ensino superior, precisamos de formar, de qualificar mais raparigas; e o mercado de trabalho, o facto de qualificarmos para essas áreas não significa que depois venham a trabalhar nessas áreas”, sustentou.

Se não se fizer nada agora, advertiu a ministra, dentro das próximas duas décadas pode aumentar a disparidade de género nas áreas mais tecnológicas.

Lusa

Três sinais de que as suas facas de cozinha estão nas últimas

[Fotografia: Pexels/Breakermaximus]

Do tamanho errado, às primeiras marcas de ferrugem e um fio que já não se apruma de maneira nenhuma. Estes são alguns dos alertas deixados pelo chef Oscar Diaz nas páginas do site da icónica apresentadora de televisão Martha Stewart, figura-chave – também polémica – do modo de vida norte-americano.

Por isso, mais do que os problemas claros como um cabo partido, há outros sinais mais leves – mas não menos importantes – a que deve prestar boa nota para evitar acidentes em casa. Conheça os três sinais evidenciados pelo especialista.

Lâmina partida: É sempre possível arranjar a peça, mas para o chef Oscar Diaz há um limite: qualquer faca que se parte acima de 1/3 do seu comprimento deve ser descartada e não arranjada

Já não afia: Por vezes, mesmo que insista em manter o fio impecável e a cortar, a verdade é que a faca pode já não fazer. Quando se atinge esse limite é preciso procurar uma nova.

Manchas de ferrugem leves: Mesmo sabendo que um qualquer polimento devolverá brilho à faca, certo é que não é recomendável por arriscar espalhar pedaços de ferrugem invisíveis nos alimentos. Ainda assim, Martha Stewart adverte que “as que são feitas em aço carbono de alta qualidade podem desenvolver um processo desta natureza com o tempo, o que adiciona personalidade à aparência da lâmina e é inofensiva”.

Para lá dos alertas, chegam também duas recomendações não só para preservar melhor as suas faca como diminuir o risco de lesões. No primeiro caso, o chef Oscar Diaz lembra que as facas não devem estar guardadas numa gaveta ao lado de utensílios mistos. Tal erro, detalha, vai sujeitar a lâmina a “arranhões e amassos ​​​​por ser empurrada cada vez que se abre e se fecha a gaveta, comprometendo a eficácia geral”.

No segundo caso, importa comprar facas certas para o tamanho das mãos e o estilo de confeção que se tem. Se está a pensar renovar a sua cutelaria, teste várias marcas antes de adquirir, evitando escolher o que não lhe serve.

Este presépio tem 700 figuras e mais de três toneladas de sal. Saiba onde está

[Fotografia: LUÍS FORRA/LUSA]

Mais de três toneladas de sal e cerca de 700 figuras, com dezenas de cenas religiosas e de ofícios tradicionais, compõem o Presépio de Sal de Castro Marim.

A Casa do Sal é o espaço onde pode ser visto o presépio de sal, que reproduz as cenas religiosas características do Natal com recurso a este produto tradicional milenar local, mas também dá destaque a outras artes e ofícios característicos do território serrano que molda o concelho do distrito de Faro, disse a vice-presidente da Câmara de Castro Marim, Filomena Sintra.

“Acima de tudo, [queremos] afirmar o bom nome de Castro Marim associado àquilo que é mais autêntico, genuíno e diferenciador. Estamos na quadra natalícia, devemos enaltecer aquilo que é o valor do Natal e a comemoração do nascimento de Jesus Cristo e o que é que isso significa na nossa cultura”, afirmou a autarca.

Em paralelo com esse objetivo, o município e a Junta de Freguesia de Castro Marim promovem a iniciativa para “valorizar o sal de Castro Marim”, considerado o “ouro branco”, assim como o seu “artesanato mais autêntico, a empreita, a palma, a cestaria”, exemplificou Filomena Sintra.

Desta forma, precisou, a iniciativa contribui para “promover o crescimento de novos artesãos”, que “reinventam as formas e estudam novos objetos com a mesma matéria-prima, aprendendo com os mais velhos”, como é o caso de pessoas formadas em design que reinventaram uns candeeiros de cestaria.

Filomena Sintra deu ainda o exemplo de um presépio em cana instalado à entrada da Casa do Sal, com peças criadas por cesteiras de Odeleite e de Alta Mora, ou da empreita que contribuiu com o seu trabalho para as três áreas de presépio feito com sal, instaladas na sala principal do espaço cultural castro-marinense.

Pretende-se valorizar a cultura e as raízes locais e diferenciar o presépio de Castro Marim de outros que podem ser vistos pelo país, criando uma composição única.

“O sal marca a história milenar de Castro Marim, os diferentes séculos, os diferentes momentos históricos, e é aquilo que hoje também nos consegue diferenciar nos mercados internacionais”, frisou a presidente da câmara, lembrando que atividade chegou a estar “completamente abandonada” e hoje é feita uma extração tradicional que chega a mercados em todo o mundo.

Ao longo do período de exibição, que se prolonga até 6 de fevereiro, o espaço onde está o presépio de sal vai também contar com os “próprios artesãos a trabalhar as peças para que as pessoas percebam como é que se transformam”.

“Temos aqui uma responsabilidade maior, que é dar valor a este trabalho. Uma linha de mão feita em empreita, que demora um dia e meio [a ser feita], tem que ser devidamente remunerada. E nós temos a nossa missão de fazer com que as pessoas valorizem esse produto”, argumentou.

Maria do Carmo Pires é uma das pessoas que, com o marido Ernesto, participaram na montagem do presépio e explicou à agência Lusa que se trata de um trabalho para o qual é necessário “ter gosto”, por ser muito moroso, e que é fruto de um labor de colecionismo a juntar peças e figuras durante mais de duas décadas.

“Todos os anos dizemos que este é o último, mas depois, quando chega a altura, voltamos a fazer”, afirmou Maria do Carmo Pires, garantindo que não vai comprar mais peças, mas reconhecendo que todo o esforço é depois recompensado quando os visitantes ficam satisfeitos com o que veem.