Publicidade Continue a leitura a seguir

‘Colette’: A mais recente personagem histórica no currículo de Keira Knightley

Keira Knightley ao lado de Dominic West, em 'Colette' (2018)
O filme é inspirado da escritora francesa Sidonie-Gabrielle Colette.
A ação desenrola-se no início do século XX.
A atriz numa das cenas de 'Colette'.
Esta é mais uma personagem histórica que a atriz soma ao seu currículo, mas há mais, como pode ver nas imagens seguintes.
A atriz no filme 'Expiação' (2007), ao lado de James McCavoy.
Keira Knightley no mesmo filme, cuja ação se passa nos anos 40, durante a II Guerra Mundial.
Em 'Expiação' interpretou Cecilia Tallis.
Keira Knightley no filme 'No Limite do Amor' (2008), passado na década de 1940.
A atriz no mesmo filme, com Siena Miller.
O filme 'No Limite do Amor' percorre o universo do poeta Dylan Thomas.
Keira Knightley deu vida a uma das maiores personagens da literatura mundial: Anna Karenina.
A atriz no mesmo filme (de 2012), inspirado no romance de Tolstoi.
A história de Anna Karenina passa-se na Rússia do século XIX.
A atriz numa das cenas do filme.
Keira Knightley como Georgiana, em a 'Duquesa' (2008).
A ação do filme é passada no século XVIII.
O filme é a crónica da vida da aristocrata, uma vida pessoal e política extravagante, para a época.
No filme 'A Duquesa', Keira Knightley contracena com Ralph Fiennes.
'Orgulho e Preconceito' (2005) foi um dos filmes que catapultou a atriz para o sucesso, confirmando o seu talento para representar, no cinema, personagens históricas e dos clássicos da literatura.
A atriz no mesmo filme, baseado no romance homónimo de Jane Austen.
A história reporta-se à sociedade aristocrática inglesa entre o final do século XVIII e o século XIX.
A atriz em 'Seda'(2007), um filme passado entre a França e o Japão do século XIX.
Keira Knightley no mesmo filme.
Keira Knightley no filme 'Um Método Perigoso' (2011)
A atriz, que faz de Sabina Spielrein, ao lado de Michael Fassbender, no papel do psicanalista Carl Jung. A ação é passada no início do século XX.
Keira Knightley no filme 'O Jogo da Imitação' (2014)
Inspirada em factos reais, o filme é passado durante a II Guerra Mundial.
A atriz faz de Joan Clarke, mulher do famoso matemático britânico, Alan Turing, interpretado por Benedict Cumberbatch.
Keira Knightley numa das cenas da série de filmes 'Piratas das Caraíbas'.

Publicidade Continue a leitura a seguir

Corista, atriz, jornalista e romancista numa época em que as mulheres não costumavam lançar livros, muito menos contendo a liberdade de conteúdo dos seus. Podia dizer-se que a vida e obra da escritora francesa Sidonie-Gabrielle Colette dava um filme, mas isso seria redundante. Deu vários, sobretudo na TV. O mais recente, ‘Colette’, estreia-se esta quinta-feira, 13 de dezembro, nas salas de cinema nacionais, e é protagonizado pela atriz Keira Knightley.

Na galeria, em cima, recorde as personagens históricas e os papéis de época que a atriz Keira Knightley interpretou.

O filme, realizado por Wash Westmorelan (‘O Meu Nome é Alice’), mostra os obstáculos que a autora de ‘Chéri‘ (1920) e ‘Gigi’ (1944) enfrenta para se impor no meio literário predominantemente masculino da época. Mas discorre, sobretudo, acerca da sua luta para sair da sombra do marido, o editor e também escritor Henry Gauthier-Villars, conhecido pelo pseudónimo de Willy (no filme é representado por Dominic West) e que lançou como seus os primeiros livros da coleção ‘Claudine’, que Colette escreveu no início do século XX e que revelaram as suas qualidades literárias.

O filme mostra o processo de amadurecimento da escritora e a emancipação feminina, nesse contexto, que se vão desenrolando em paralelo com a complexa, desafiante e, ao mesmo tempo, limitadora relação com o marido, que a encorajava a ter casos com outras mulheres.
Experiências que acabaram, ainda que indiretamente, por inspirar os seus livros, assentes na exploração dos sentimentos e relacionamentos humanos e na liberdade sexual. As suas obras causaram impacto nos salões literários parisienses, à época.
‘Chéri’, publicado já depois do divórcio de Willy, em 1920, retrata a história de amor de uma mulher mais velha por um homem muito mais jovem, enquanto ‘Gigi’, considerada a sua obra maior fala de uma jovem educada para ser cortesã e atrair um amante rico, mas que quebra a tradição ao tornara-se esposa dele.
Nascida na aldeia da Borgonha, Saint-Sauveur-en-Puisaye, Sidonie-Gabrielle Colette chegou a ser nomeada para o Prémio Nobel da Literatura, em 1948, e colecionou algumas das mais altas distinções em França.
Quando morreu, em agosto de 1954, foi-lhe negado um funeral católico, por se ter divorciado. Em contrapartida foi a primeira escritora a ter um funeral de Estado, no país, e está enterrada no conhecido cemitério parisiense de Père-Lachaise.
https://www.delas.pt/keira-knightley-da-aula-de-feminismo-atraves-de-filmes-da-disney/
https://www.delas.pt/espreite-luxuoso-apartamento-keira-knightley-acaba-vender/