Compras por impulso e na cama estão a subir. É este valor que um consumidor médio gasta

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[Fotografia: Sam Lion/Pexels]

Adquirir bens que não estão programados na lista de despesas e por impulso é uma realidade frequente na vida de muitos, e um estudo apurou o quanto se gasta por mês nestes comportamentos aquisitivos. Se as compras desta natureza estão a subir, certo é que pesarão também mais na carteira devido ao aumento do custo de vida.

Segundo um inquérito americano que auscultou dois mil adultos tidos por consumidores médios, em 2022 foram gastos por mês 276 dólares (293 euros) em bens que não se esperavam adquirir. Uma subida face a 2021 – com um gasto médio mensal de 257 euros – e a 2020, com 170 euros. O mesmo estudo indica que há também mais gente a fazer compras por impulso, com 64% dos inquiridos a reconhecer que o faz.

Três em cada quatro (73%) entrevistados dizem que a maioria das suas compras tende a ser espontânea, um valor superior ao registado no ano anterior, em que 59% dizia fazê-lo. Porém, a consciência dos gastos também está a aumentar, com sete em cada dez a dizerem-se mais conscientes do orçamento disponível do que em 2021.

As compras tanto acontecem em loja física como online para metade dos inquiridos (52%). No entanto, sete em cada dez entrevistados afirmaram ser mais propensos a compras por impulso quando estão deitados na cama e a mexer no telemóvel. Um valor que, em 2022, é superior face aos 68% registados em 2021 e 66% em 2020. As compras na cama representam 37% do total de compras não planeadas.

Este ano e de entre os itens mais adquiridos à margem dos planos estão as roupas (35%), alimentos e mantimentos (30%), utensílios domésticos (29%), sapatos (28%) e tecnologia de consumo (27%).

O estudo encomendado pela empresa de gestão de finanças Slickdeal indica que metade (51) compra apenas para si e que 58% declarou poupar para fazer face a despesas por impulso. Afinal, 77% sente uma melhoria do humor após a aquisição, mais 2% do que em 2021. Mas há outras emoções a reportar: felicidade (41%), excitação (40%) e vencer o tédio (34%). Envio grátis é expressão mágica para as compras não programadas, pelo menos para dois terços dos inquiridos (65%).