Assunção Cristas lança esta terça-feira, 25 de junho, e a pouco mais de três meses das eleições legislativas, o seu primeiro livro, que assume ter tanto de “emocional quanto racional”. “É uma meditação muito pessoal sobre o que nos rodeia, sobre como gostaria de ver transformada essa realidade e, mais do que isso, de como ser transformadora dessa realidade”, diz a líder do CDS, que concorre nas próximas eleições como cabeça-de-lista por Lisboa, no livro a que deu o título de ‘Confiança’, e apontado, desde logo, ao feminino, com o subtítulo: ‘As mulheres, o poder e o país que ambicionamos para todos”.
A conciliação entre vida familiar e profissional e a liderança no feminino são alguns dos temas destacados pela líder dos democratas-cristãos na sua estreia como autora.
Segundo comunicado da editora, a Matéria-Prima, o livro propõe-se contar, num registo pessoal, o percurso político de Assunção Cristas e a forma como a sua vida se alterou desde que foi eleita, há 10 anos, deputada à Assembleia da República, passando pelo cargo de ministra, no governo de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, até à liderança do CDS, sendo a primeira mulher a assumir esse cargo naquele partido.
O convite de Paulo Portas, a adesão ao CDS, as mudanças na família “e o caminho governativo que ilustra com histórias, ideias e pessoas que a marcaram” são experiências abordados num livro que dividido em duas partes: A primeira apresenta-se sob o tema ‘Experiências Vividas’ e a segunda remete para a visão política da ex-governante e para o que pretende e defende para Portugal, no presente e no futuro. ‘Retrato do País (sobre Portugal Hoje e Portugal Daqui a 20 Anos)’ é uma reflexão de Assunção Cristas sobre temas como a economia, a pobreza, a demografia, a justiça, o mar e a cultura, as alterações climáticas e a liderança no futuro.
“‘Confiança’ reflete a sua experiência nestes anos de vida pública, sempre com um cunho pessoal e familiar e enquadramento social e político”, refere a editora. O livro foi apresentado esta segunda-feira, 24 de junho, no El Corte Inglés de Lisboa, por Pedro Mexia, poeta, jornalista e atualmente consultor para a cultura da Casa Civil do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Em 2018, foi um dos dois independentes, juntamente com Nadia Piazza, da associação de vítimas de Pedrógão, a integrar o grupo do partido responsável por preparar o programa eleitoral do CDS.
AT
