Se havia a convenção social de que a cama era para dormir e fazer sexo, há muito que os especialistas querem deitar por terra esta ideia. Recentemente e ao Delas.pt, o presidente da Associação Portuguesa do Sono (APSono), Joaquim Moita, deitava por terra esta ideia preconcebida e lembrava: “Não, agora a cama é só para dormir”.
O mesmo especialista vincava também que “uma mulher que tem um sono de qualidade e que tem um dia aprazível, no dia seguinte tem uma maior apetência sexual, não só ao nível da qualidade como da frequência”. E se estes argumentos não bastam, não faltam inquéritos e investigações que indicam que uma boa noite de sono traz vantagens para a saúde e até, não menos valorizado, emagrece.
Esta semana, um novo estudo levado a cabo junto de dois mil americanos – e empreendido pela marca de colchões e roupa de cama Sumber Cloud – vem vincar a importância e as vantagens do “sono do divórcio”. Esta modalidade em que os casais dormem em camas separadas pode vir a ser bastante mais saudável para as relações do que à partida possamos imaginar. Na galeria acima veja algumas das conclusões do estudo.
De acordo com o inquérito, perto de metade dos entrevistados revelou que preferia dormir num colchão individual do que com o cônjuge. Aliás, um em cada cinco admitiu que a presença do parceiro na cama constituía um dos fatores mais perturbadores do sono.
Ressonar, calor e… cabelos empurram casais para camas separadas
As justificações para esta preferência passam por argumentos como o ressonar demasiado alto (metade dos inquiridos), o calor (37% evoca a temperatura corporal como agente disruptivo do descanso), a batalha pelo edredão (cerca de 1/3) e o cuidado para com o outro (os restantes 2/3 afirmaram dormir de forma desconfortável só para não acordar o cônjuge). Os homens acrescentam a esta lista um outro fator: um em cada cinco queixou-se do facto de ver o repouso interrompido devido às cócegas provocadas pelos cabelos das companheiras.
E apesar de o amor e o romance parecer superar estas pequenas agruras da noite, certo é que há casais a pôr em marcha a modalidade do “sono do divórcio” e outros que andam a debater essa possibilidade. Quanto aos primeiros, um em cada 12 casais auscultados revelou ‘viver’ em colchões separados, já a discussão do tema foi posta em cima da mesa por 30% dos entrevistados.
Porém, apesar de o sono poder ser mais reparador quando se dorme sozinho, o mesmo estudo revela que o índice de felicidade e satisfação dos casais é mais alto quando estes partilham os mesmos lençóis. Aliás, 31% dos americanos que responderam ao inquérito consideraram isso mesmo, enquanto cerca de 25% ponderava o contrário.
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