E se a forma como bebe café revelar a sua personalidade?

Cropped View of Woman Working on Laptop in Cafe

Café frio ou a ferver? Com leite ou sem? Com ou sem açúcar? Um estudo norte-americano tentou estabelecer uma correlação entre a forma como se consome café e as características de personalidade predominantes.

Trata-se apenas de um olhar quando todos estamos ainda impedidos de beber o célebre café há quase dois meses, obrigando todos a reinventarem-se com soluções feitas em casa. E se para muitos isso não é um problema, para outros tem sido um verdadeiro desafio acomodar a falta deste hábito.

O estudo auscultou dois mil norte-americanos e os investigadores concluíram que, em média, aqueles que preferem cafés gelados são predominantes na geração Z (indivíduos nascidos entre a segunda metade dos anos 1990 até o início de 2010), sendo mais propensos a preferir o tempo soalheiro (40%), programas de ficção científica (37%) e Instagram (27%).

Já os que preferem café bem quente apresentam-se mais extrovertidos (40%), gostam de comédias (33%) e estão mais no Facebook (35%). Integram sobretudo a fatia da população que já nasceu bem depois da Segunda Guerra Mundial. Aliás, a prevalência do consumo de café quente aumenta com a idade, com mais de nove em cada dez pessoas (94%) a fazê-lo quando têm 56 e mais anos.

O estudo, encomendado pela empresa norte-americana de cafés e de leites vegetais Califia Farms, concluiu que os consumidores de café preferem abdicar das redes sociais (22%), da televisão (18%), do álcool (16%) e de jogos (4%) do que café.

A mesma análise refere que um em cada quatro fãs de café prefere ficar sem seu copo de café se o leite não estiver disponível. “Vimos uma mudança interessante no consumo de café nos últimos meses, com quase metade (42%) dos consumidores a experimentar fazer em casa e a tentar recriar as bebidas preferidas de café quentes e geladas”, afirmou Suzanne Ginestro, diretora de marketing da Califia Farms, em comunicado citado pelo site Study Finds. “Descobrimos que muitas pessoas estão interessadas em adicionar leites vegetais ao café devido aos sabores, aos ingredientes e a uma presença de açúcar geralmente mais baixa”, acrescenta.

Olhando para a pandemia, quase seis em cada dez entrevistados (59%) diz ter alterado o consumo de café com as novas circunstâncias provocadas pela covid-19 e quase metade (46%) experimentou novas soluções me casa que nunca antes tinha provado.

A temperatura a que se ingere a bebida pode até afetar as papilas gustativa com a análise a indicar que oito em cada 10 consumidores de café frio preferem bebidas mais doces e sofisticadas. Por outro lado, dois terços (67%) dos que bebem café quente, dizem preferir uma chávena simples com leite e derivados, açúcar ou ambos.